Barrichello celebra volta “gol de final de Copa” em Le Mans
Brasileiro diz que superou expectativas da equipe em treino classificatório e espera que seu protótipo faça boa gestão de pneus na corrida
Mesmo com o 17º lugar no treino classificatório da classe LMP2 para as 24 Horas de Le Mans, Rubens Barrichello destacou a competitividade de sua volta, que afirmou ter sido celebrada como “gol de final de Copa do Mundo” por sua equipe.
O veterano anotou 3min29s976 na classificação, 4s6 atrás do tempo obtido pela pole position da categoria. No entanto, diante da limitação de seu equipamento e da desvantagem apresentada pelo chassi Dallara em relação ao Oreca, Rubinho considera ter extraído o máximo que podia.
“A gente foi um pouquinho pior que ontem [em termos de posição], mas 5s mais rápido na pista”, disse Barrichello, com exclusividade ao Motorsport.com Brasil em Le Mans. “Virei 3min29s, bem mais rápido do que eles esperavam. Quando baixei de 3min30s, parecia gol de final de Copa do Mundo. Isso mostra que ainda tenho bastante competitividade. Fomos o segundo melhor Dallara, que ficou contente com o desenvolvimento que fiz que ajudou a ter um rendimento.”
Barrichello destacou que seu objetivo na sessão foi facilitar a adaptação de um de seus companheiros de equipe, Frits van Eerd, além de trabalhar no desenvolvimento do conjunto como um todo.
“A concentração de hoje era dar ao Frits uma condição de carro que oferecesse a ele a segurança para fazer um long run, na casa de 3min40s, 3min39s e tal. Ele está maravilhado com a velocidade. Ele disse que nunca sentou em um carro tão bom em toda sua vida. Acho que esse é o meu intuito de Le Mans”, destacou.
“Quando o Jan Lammers me ligou, ele me disse: ‘Não temos um carro para ganhar. O carro é competitivo o suficiente para você se divertir, e aí na corrida, que é longa, faz o que quiser’. E foi exatamente o que aconteceu.”
Por fim, Barrichello acredita que o bom uso dos pneus pode ser um trunfo ao longo das 24 horas de disputa, embora ainda haja detalhes que precisam ser trabalhados.
“Uma coisa que ainda não tivemos tempo de treinar é a troca de pilotos. Está tudo muito em cima. Talvez a gente sofra um pouco, porque o Frits tem 1,90 m e eu tenho 1,71 m... Na hora que eu coloco o meu assentozinho lá, parece que o pedal não vai chegar”, brincou.
“Mas vamos ver amanhã. Eles dizem que nosso carro possa consumir pneu de uma forma homogênea, então tem que ver. Acho que tem muita gente ainda guardando cartas, mas 24 horas sempre é muito difícil.”
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