Miller: "A Ducati é diferente da Honda em tudo"
Em sua estreia sobre uma Ducati, Jack Miller destaca as virtudes da moto italiana e convida os pilotos que consideram que ela não anda para tentar outras marcas
Demorou três para o Jack Miller mostrar mais regularmente o talento que a Honda viu quando o fez dar um salto mortal triplo com uma pirueta, o promovendo-o diretamente de Moto3 para a MotoGP em 2015.
A progressão do piloto de Townsville é inquestionável, tanto em termos de pontos quanto em relação à posição na tabela no final do campeonato. No entanto, os 82 pontos acumulados em 2017 com a Marc VDS e que o deixaram no décimo primeiro lugar, não convenceram a marca da asa dourada em renovar com o australiano.
Com isso, a Pramac e a Ducati entrarem em cena e acabaram por contratá-lo com a esperança de que o protótipo italiano se encaixe melhor do que o da Honda em sua pilotagem.
Na terça-feira, em Valência, Miller fez sua estreia como piloto da Pramac e subiu pela primeira vez no protótipo do construtor de Borgo Panigale, e sua performance foi uma das surpresas desse primeiro dia da pré-temporada de 2018.
Na terça-feira, o piloto da Gold Coast foi o quinto, apenas quatro décimos do mais rápido (Maverick Viñales), antes de ser o primeiro a sair na pista na quarta-feira, e sofrer as consequências de um asfalto muito frio e terminar no cascalho.
"Estou muito feliz com a moto e a equipe, aproveitando este primeiro contato. Muito feliz por ter me adaptado à moto, sem tocar em nada. A velocidade da moto em linha reta é tremenda", disse Miller, que em 2018 usará uma moto de 2017, um passo atrás da de Danilo Petrucci, seu novo parceiro.
"A Ducati é diferente [da Honda] em tudo, e estou me divertindo. O aperto mecânico está lá e a velocidade na linha reta é impressionante. Você tem que ser um pouco mais suave com o gás, mas permite frear muito tarde e, nesse ponto, é difícil encontrar o limite", acrescenta o # 43, que indiretamente ironizou sobre essa falta na volta de que Andrea Dovizioso e Jorge Lorenzo denunciam que, por natureza, tem a moto italiana.
"Estou muito surpreso com a forma como a moto entra nas curvas e como vira. Talvez aqueles que dizem que a Ducati não anda precisam tentar outras marcas", disse Miller, que na quarta-feira terminou o teste da MotoGP com o oitavo melhor tempo, oito décimos do mais rápido (Márquez).
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