Marc Marquez, Repsol Honda Team leads at the start
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A pandemia da Covid-19 impactou 11 das 20 etapas da temporada 2020 da MotoGP, com as provas do Catar, Holanda, Alemanha e Finlândia sendo canceladas. E com os governos europeus começando a relaxar as regras de isolamento, a categoria passou a buscar um local para iniciar sua temporada. E pode ter encontrado a solução na Espanha.
A Dorna está trabalhando para montar um calendário com 10 a 12 provas, centralizados na Europa, tendo como alvo inicial para a temporada o GP da República Tcheca em agosto.
Porém, após uma reunião virtual feita nesta quinta, a Dorna chegou a um acordo com o circuito de Jerez, sede do GP da Espanha, marcado inicialmente para o último final de semana, para começar a temporada em 19 de junho com o próprio GP da Espanha, seguido do GP de Andaluzia em 26 de julho, na mesma pista.
Após a passagem da MotoGP, Jerez também deve receber uma etapa do Mundial de Superbike, que provavelmente seria a segunda prova da temporada, após a abertura em Phillip Island, marcado para 02 de agosto.
A proposta ainda depende de duas aprovações: primeiro, do governo espanhol e, segundo, da Federação Internacional de Motociclismo.
"Na manhã desta quinta, o governo da Andaluzia, através da Secretaria de Turismo, o Conselho da cidade de Jerez e a empresa Dorna, chegaram a um acordo para realizar duas etapas do Campeonato Mundial de MotoGP no circuito de Jerez em 19 e 26 de julho", explicou o vice-presidente do governo de Andaluzia, Juan Marín.
"A partir de agora, vamos entregar ao governo da Espanha e à Federação Internacional (FIM) o pedido de autorização e requerimentos necessários para garantir a segurança de todos os participantes e equipes que estarão na Andaluzia nesse verão".
"Acredito que sejam notícias magníficas e queremos agradecer o Conselho local porque sabemos o esforço necessário para organizar esses eventos, e a Dorna por confiar novamente no circuito de Jerez".
A Dorna revelou seus planos de ter um paddock reduzido com aproximadamente 1,6 mil pessoas totalizando as equipes da MotoGP, Moto2 e Moto3, além da equipe de televisão da Dorna. A empresa também planeja comprar 10 mil kits de teste para monitorar regularmente os membros do paddock.
Veja como o coronavírus tem afetado o esporte a motor pelo mundo
Uma das primeiras aparições do coronavírus no esporte a motor veio com o adiamento da etapa de Sanya, da Fórmula E.
Foto de: FIA Formula E
A Fórmula 1 adiou o GP da China pelo mesmo motivo.
Foto de: Steve Etherington / Motorsport Images
Com o crescente aumento de casos do Covid-19, o GP do Bahrein chegou a ser confirmado, mas sem presença de público.
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A MotoGP, a maior categoria das duas rodas do mundo, chegou a realizar a primeira etapa no Catar, mas apenas com a Moto2 e Moto3.
Foto de: Akhil Puthiyedath
Mais tarde, as etapas da Tailândia, Estados Unidos, Argentina, Espanha e França também foram suspensas, com adiamento
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No início de abril, a MotoGP confirmou também o adiamento dos GPs da Itália e da Catalunha, dois dos países mais afetados pela pandemia, além do GP da Alemanha
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A MotoGP também precisou adiar os GPs da Holanda e da Finlândia, devido às restrições do governo local e pela falta de homologação da pista do país escandinavo. A visão mais otimista da Dorna Sports coloca o início da temporada na República Tcheca em agosto
Foto de: Gold and Goose / Motorsport Images
A MotoGP cancelou oficialmente os GPs da Alemanha, Holanda e Finlândia. Para a Holanda, significa que o GP não fará parte do calendário da MotoGP pela primeira vez nos 71 anos de história do mundial
Foto de: Gold and Goose / Motorsport Images
A Fórmula E anunciou a suspensão da temporada por dois meses: os ePrix de Paris e Seul foram adiados.
Foto de: Alastair Staley / Motorsport Images
Em abril, a Fórmula E confirmou a extensão da paralisação do campeonato até o final de junho e o adiamento do ePrix de Berlim. As provas de Nova York e Londres também foram canceladas no dia 1º de maio.
Foto de: Sam Bloxham / Motorsport Images
O GP da Austrália de F1 estava previsto para acontecer, com presença de público e tudo.
Foto de: Sam Bloxham / Motorsport Images
Um funcionário da McLaren testou positivo para o Covid-19 e a equipe decidiu não participar do evento.
Foto de: Mark Sutton / Motorsport Images
Lewis Hamilton criticou a decisão da categoria, dizendo que era chocante todos estarem ali para fazer uma corrida em meio à crise do coronavírus.
Foto de: Mark Sutton / Motorsport Images
Após braço de ferro político entre equipes e categoria, a decisão de cancelar o GP da Austrália veio faltando cerca de três horas para a entrada do primeiro carro na pista para o primeiro treino livre.
Foto de: Mark Sutton / Motorsport Images
Pouco tempo depois, os GPs do Bahrein e Vietnã também foram adiados.
Foto de: FOM
Os GPs da Holanda e Espanha também foram postergados.
Foto de: Tim Biesbrouck / Motorsport.com
Uma das jóias da Tríplice Coroa, o GP de Mônaco, foi cancelado. Poucos dias depois, o GP do Azerbaijão também foi adiado
Foto de: Zak Mauger / Motorsport Images
O GP do Canadá também teve seu adiamento confirmado no início de abril. Agora, o GP da França é o primeiro do calendário, e está marcado para 28 de junho
Foto de: Zak Mauger / Motorsport Images
Em busca de garantir a realização da prova em 2020, a direção de Silverstone confirmou que o GP será realizado com portões fechados. No mesmo dia, a organização do GP da França anunciou o cancelamento da prova, se juntando à Mônaco
Foto de: Mark Sutton / Motorsport Images
Para atenuar os efeitos de tantas mudanças no calendário, a F1 decidiu antecipar e aumentar, as férias de verão, indo de 14 para 35 dias
Foto de: Sam Bloxham / Motorsport Images
Além disso, FIA e F1 concordaram em introduzir o novo pacote de regulamentos que entrariam no próximo ano, a partir de 2022. Mas, segundo Christian Horner, há um movimento para adiar em mais um ano, para 2023, em preparação ao impacto que o Covid-19 terá na economia mundial
Foto de: Mark Sutton / Motorsport Images
Acompanhando a F1, a F2 e F3 também anunciaram suas primeiras provas como adiadas.
Foto de: Carl Bingham / Motorsport Images
Outras categorias e provas nobres do calendário do automobilismo mundial também foram prejudicadas pelo coronavírus.
Foto de: Marc Fleury
As 24 Horas de Le Mans foi adiada para 19 de setembro.
Foto de: Rainier Ehrhardt
A etapa conjunta entre WEC e IMSA em Sebring foi cancelada e o WEC revisou seu calendário, jogando o final da temporada para novembro de 2020, com a próxima temporada iniciando apenas a partir de março de 2021
Foto de: Scott R LePage / Motorsport Images
O tradicional TT da Ilha de Man foi cancelado.
Foto de: Dave Kneen
A Indy suspendeu as primeiras corridas em St Pete, Alabama, Long Beach e Austin.
Foto de: Phillip Abbott / Motorsport Images
Na teoria, o campeonato começa no dia 6 de junho, no Texas. O circuito misto do Indianápolis Motor Speedway abrigará duas corridas, a primeira no dia 4 de julho e a segunda em 3 de outubro. Laguna Seca também ganhou uma rodada dupla e St. Pete deve fechar a temporada, ainda sem data
Foto de: IndyCar Series
As 500 Milhas de Indianápolis será no dia 23 de agosto.
Foto de: IndyCar Series
Na NASCAR, a maior categoria do automobilismo dos EUA, foram realizadas as primeiras quatro provas, mas a categoria espera retomar as atividades no final de maio
Foto de: NASCAR Media
No Brasil, a CBA suspendeu as atividades no país por tempo indeterminado.
Foto de: Duda Bairros
A Stock teve que adiar a abertura do campeonato, com a Corrida de Duplas, bem como as etapas do Velopark, Londrina e Interlagos. O campeonato deve começar no Velo-Città no início de julho.
Foto de: Duda Bairros
A Porsche Cup realizou apenas sua primeira etapa em Interlagos e pode voltar no final de maio.
Foto de: Luca Bassani
Endurance Brasil, Copa Truck, entre outras competições, também estão paralisadas.
Foto de: Duda Bairros
Uma saída encontrada pelos campeonatos durante esse período de paralisações foi a realização de eventos virtuais. Fórmula 1, Indy, NASCAR, MotoGP, entre outros, estão organizando campeonatos para animar os fãs nesse período de quarentena
Foto de: Uncredited
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