MotoGP: Rossi explica decisão de não correr em sua própria equipe, VR46, em 2022

Rossi brincou que recebeu uma proposta oficial da VR46, mas sente que os riscos seriam maiores que os benefícios

Valentino Rossi, Petronas Yamaha SRT

Valentino Rossi, Petronas Yamaha SRT

Gold and Goose / Motorsport Images

Nesta quinta (05), Valentino Rossi anunciou que a temporada de 2021 será sua última como piloto da MotoGP. E o italiano revelou que "pensou bastante" sobre a possibilidade de seguir na categoria em 2022, correndo pela sua própria equipe, a VR46, mas, no final, sentiu que os riscos eram grande demais para apenas uma temporada.

Ao longo da pausa de verão da MotoGP, surgiu a possibilidade de Rossi seguir correndo pela VR46, que estreará na categoria em 2022 usando motos da Ducati. As especulações surgiram após uma polêmica envolvendo um patrocínio máster da petrolífera saudita Aramco, que levaria Rossi a correr com uma Desmosedici.

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Mas com a incerteza que ainda existe em torno do acordo, Rossi optou por encerrar sua carreira como piloto na MotoGP.

Ele sente que o projeto da VR46 Ducati era uma boa opção, mas acredita que seriam necessárias algumas temporadas pelo menos para se adaptar à moto. Vale lembrar que em 2011 e 2012, Rossi sofreu com a moto italiana, e sentiu que "haveriam ainda mais riscos" se fizesse isso por apenas um ano.

"Tive uma oferta da minha própria equipe para o próximo ano. Uma oferta oficial! Pensei bastante sobre continuar, porque adoraria correr com a minha própria equipe. Acho que temos uma ótima equipe de Moto3 e Moto2, com várias pessoas que conheço há muito tempo".

Luca Marini, Esponsorama Racing

Luca Marini, Esponsorama Racing

Photo by: Gold and Goose / Motorsport Images

"Por exemplo, temos alguns mecânicos que trabalharam comigo nas 250cc em 1998 e 1999. Então seria fascinante correr com minha equipe mas, no fim, decidi não fazer isso por razões distintas. Eu teria que mudar de moto. Acho que seria um bom projeto para dois ou três anos, mas com apenas um talvez existam mais riscos do que coisas boas".

"Por isso decidi recusar a oferta".

Rossi admite que "não está feliz" com a aposentadoria da MotoGP devido à sua paixão pelas corridas de moto, mas sente que está pronto para esta decisão".

"Há dois anos, e no ano passado, eu não estava pronto para sair porque tinha entender e tentar tudo, mas agora estou bem, estou calmo. Não estou feliz, claro, mas se eu fizesse mais um ano, também não fcaria feliz, porque gostaria de correr por mais 20 anos!".

"Acho que este é o momento certo. Temos outra meia temporada em que eu tentarei ser mais forte que na primeira, e darei o meu melhor, mas acredito que fiz a escolha certa".

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