Rossi: "realizar corrida duas horas mais tarde é perigoso"
Valentino Rossi, que larga em 15º - pior performance desde o GP da Alemanha de 2011 - reclamou da mudança de horário feita para agradar a Europa e diz que "sair da quinta fila é um problema"
Neste sábado (22), Valentino Rossi não conseguiu tirar proveito das condições adversas da pista de Phillip Island e, com a punição sofrida na sexta-feira, não conseguiu passar do Q1. Como consequência, o italiano larga em 15º, pior posição de largada desde o GP da Alemanha de 2011, quando partiu da 16ª posição.
Rossi reconheceu que não foi veloz em momento algum, revelou que o pneu dianteiro é o grande problema da Yamaha e tem dúvidas quanto ao desempenho das motos japonesas na corrida.
“Nunca fui veloz, nas condições adversas tudo deu errado. Cometi alguns erros, mas fato é que eu estava lento. Sentia que estava arriscando demais e reduzia o ritmo. O pior é que não sei se seremos capazes de andar rápido na corrida", disse.
“Temos dificuldades com o pneu dianteiro. Creio que com Lorenzo seja a mesma coisa. Dá pra ter uma ideia de que estamos lentos, mas quando passamos pela linha de chegada temos certeza disso. Por outro lado, Pol (Espargaró) é no que devemos nos apoiar", afirmou, em referência ao terceiro lugar obtido pelo piloto da Tech 3, equipe satélite da Yamaha.
Além dos problemas na pista, Rossi criticou a mudança de horário para a realização da prova em Phillip Island - 16h no horário local, em vez das tradicionais 14h na Europa - dizendo que pode ser perigoso para os pilotos, visto que as temperaturas devem ser baixas no momento da corrida.
“Quando o Q1 começou, a temperatura era de 8°C e a pista secou rapidamente. Vir aqui nesta época do ano é uma decisão ruim, mas realizar corrida duas horas mais tarde para a TV europeia é perigoso. Na classificação da Moto2, vimos muitas quedas", acrescentou, citando como exemplo a definição do grid da categoria intermediária, que aconteceu no horário em que a prova da MotoGP será realizada.
Sobre o momento ruim da Yamaha, Rossi preferiu ressaltar o lado positivo do desempenho apresentado no GP do Japão. "Em Motegi, eu e Lorenzo caímos. Mas quando abandonei, era segundo", disse.
Por fim, o italiano reconheceu a situação complicada em que se encontra para a corrida, dada a posição de largada. "Saindo da quinta fila, é muito difícil vencer ou ser segundo. O que devemos tentar é fazer uma boa prova, mas ainda não sabemos qual será o nosso ritmo. Sair da quinta fila é um problema", completou.
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