Entrevista

Casagrande fala de parceria com cantor Giovani nos palcos

Paranaense de 22 anos, Gabriel Casagrande investe em profissão paralela enquanto luta com os melhores pilotos do Brasil na Stock Car

Gabriel Casagrande

Foto de: Vanderley Soares

No terceiro ano na Stock Car, Gabriel Casagrande busca cada vez mais se impor na categoria. O piloto tem dois quartos lugares como seus melhores resultados até aqui, performances dignas de um futuro promissor dentro daquela que é a maior categoria do esporte a motor no Brasil.

Mas, paralelamente, o paranaense também tem cada vez mais colocado em prática um outro talento. Apaixonado por música, Gabriel tem feito apresentações ao lado do cantor sertanejo Giovani (ex-Gian e Giovani). Violonista e cantor apenas por hobby até então, Casagrande se assustou quando recebeu o convite há alguns meses.

“Ele é conhecido do meu pai. Meu pai e o empresário dele tinham contato”, iniciou ao Motorsport.com.

“Quando ele veio para Curitiba, fizemos um churrasco em casa. Apareci lá e eles pediram para trazer o violão e cantar. Estava bem nervoso, mas ele gostou. Já no dia ele chamou para ir fazer um show com ele. Até achei estranho, achei que ele estivesse falando mais para agradar ali na frente do meu pai. Mas pelo jeito ele gostou, porque já quer que eu vá de novo. Devo ter ido bem (risos).” 

 

A primeira apresentação de Casagrande foi em Ibiúna, interior de São Paulo há cerca de um mês e meio. De tão bem que foi, o piloto recebeu outro convite de Giovani. “Nunca tinha cantando com alguém com uma história. Ele começou antes de Zezé di Camargo e Luciano, por exemplo. A história do cara é muito grande e muito rica. Ter esse cara me falando que eu sou bom para isso me deu um gás a mais.”

“No palco, a ansiedade e o nervosismo são iguais aos que sinto na pista. É logico que na Stock Car você tem todo o ingrediente do risco, só que a adrenalina correndo no corpo é a mesma.”

 

Antes de piloto, músico

Casagrande revelou que o primeiro desejo de sua mãe era que um dia se tornasse músico. Ele até fez o possível para realizar este sonho, mas com a chegada da puberdade, Gabriel decidiu investir mais no kart graças à mudança gradativa de sua voz.

“Fiz aula de vários instrumentos: violão, guitarra, teclado, bateria e acordeom – que é muito tradicional aqui no sul. Sei tocar tudo isso aí”, contou.

“Isso veio da minha mãe, que queria muito que eu fosse cantor quando eu era criança. Ela ficou até meio brava quando decidi focar inteiramente no kart. Mas ela está feliz agora. É muito melhor para ela me ver tocando violão do que em um carro passando perigo.”

Ainda dentro da família, Casagrande acha que terá companhia no meio artístico. “Eu e minhas irmãs somos músicos. As duas tocam piano, teclado e violão, só que elas são bem mais acanhadas que eu”, falou.

“Perdi um pouquinho mais da vergonha do que elas. Talvez elas comecem daqui a um tempo. E vou dizer: as menininhas são boas também. Podemos fazer uma banda familiar daqui um tempo. Quem sabe?”

“Não venho de uma família de músicos e nem de pilotos profissionais, mas a minha mãe já fez aula de instrumentos também. Ela tinha essa paixão, e ela queria que a gente tocasse.”

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