CBA se defende de críticas após obras onde Átila Abreu se acidentou no Velopark
Representante da entidade alega que foram feitas mudanças nas áreas de escape do circuito para evitar mais problemas para os pilotos da Stock Car
A polêmica por conta das obras entre as curvas 1 e 2 no Velopark parece ter terminado na Stock Car. Depois de várias reclamações de pilotos, principalmente Átila Abreu, pela retirada dos speed bumps (zebras 'salsicha') na tangência em que o competidor da Shell V-Power se acidentou na abertura da temporada, uma solução veio à tona.
É o que explica Luis Ernesto Morales, presidente da Comissão de Circuitos da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA). Ele diz que, após conversa com os pilotos antes das atividades no circuito gaúcho, uma nova modificação foi instalada entre as curvas. Trata-se de uma barreira fixa de pneus, que diminui a velocidade no local, conforme requisitado pelos competidores.
"Junto com os pilotos, achamos um ponto ótimo e, durante esta sexta-feira, testamos os posicionamentos para fazer a aplicação ideal da barreira de pneus, que foi colocada de forma que não sai do lugar. Ela diminuiu a velocidade, o que minimiza o risco em caso de acidentes. Portanto, os treinos da tarde já ocorreram com essa nova configuração. E vamos fazer a pintura do traçado definitivo, agora que temos a certeza da solução adotada", disse.
A medida vem após alguns impasses quanto às alterações naquele ponto da pista de Nova Santa Rita. Em defesa da CBA, Morales detalhou como a entidade chegou às reformas tão criticadas: "A gente verificou a necessidade de ajustes nas barreiras onde o Átila bateu, então a camada mudou de dupla para quádrupla, com uma forma de fixação mais padronizada".
"Na parede onde bateu o Valdeno [Brito], também foi mudado: de dupla para tripla. Até pela grama, pois se escapar, bate com a mesma velocidade que estava no asfalto, é como se fosse gelo. Esse trabalho começou há 30 dias, depois de um longo estudo, feito em seguida à batida do Átila. Entramos em contato com os proprietários do autódromo e dizemos quais eram as necessidades. Eles disseram que teriam janelas de trabalhos, porque havia outros eventos aqui também".
"E é um trabalho longo esse das barreiras. Além disso, eu recebi da Anesc (Associação das equipes da Stock Car) um pedido para rever os speed bumps (zebras 'salsicha') para evitar quebras de suspensão. Isso também leva alguns dias. São uma série de fatores", ponderou.
"Na semana passada, eu solicitei uma reunião com equipes e pilotos. Infelizmente, por motivos de agenda, eles não puderam vir, inclusive o Átila. Mas acabamos fazendo agora, com Thiago Meneghel, Maurício Ferreira [chefes de Shell V-Power e Full Time, respectivamente], Átila, Barrichello, Cacá Bueno, Bia Figueiredo... Nessa reunião, então, foram discutidas questões específicas da curva, em um ambiente bem proativo, e chegamos à solução aplicada".
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