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Fórmula 1 GP da Grã-Bretanha

Alonso e Massa defendem a estratégia da Ferrari em Silverstone

Espanhol explica que perdeu a vitória porque o equilíbrio com os pneus macios foi pior do que o esperado

Fernando Alonso e até Felipe Massa saíram em defesa da estratégia adotada pela Ferrari para o espanhol no GP da Grã-Bretanha. Alonso liderou grande parte da prova, perdendo a posição para Mark Webber a quatro voltas para o final. Ao contrário dos rivais diretos, o líder do Mundial optou por fazer as duas primeiras sequências com pneu duro e deixar o macio, mais lento, por último.

Massa, que fez justamente o contrário e obteve seu melhor resultado em 29 GPs, lembrou que a falta de quilometragem com a pista seca – choveu durante os treinos livres de sexta-feira – dificultou a decisão.

“Ele achava que era o caminho certo”, afirmou ao TotalRace. “No final, larguei com o pneu mole mas era muito difícil saber qual era o certo porque a gente não andou quase nada na sexta-feira. No sábado, nós andamos no seco, mas é dia de preparar para a classificação, não dá para encher o tanque e sair preparando a corrida. Isso acaba sendo um problema para o final de semana – nem tanto, porque foi pelo caminho certo – mas para entender qual é esse caminho.”

“Você tem que escolher. Sabe que terá de usar dois duros e um macio, mas ele escolheu um lado e eu outro. O lado dele acabou não funcionando do jeito que ele estava imaginando. Ele acreditava que teria um carro mais competitivo usando o macio no final, e isso não aconteceu.”

Alonso explicou que a escolha visou evitar usar o pneu macio caso chovesse. “Acho que a escolha do pneu foi um pouco determinada pelo ritmo que vimos no terceiro treino livre. Nos sentimos mais confiantes com o duro, então foi nossa escolha favorita hoje. E, se chovesse em qualquer momento da prova, não teríamos de usar os macios, então foi uma combinação de fatores que causou a escolha.”

Além disso, como Massa havia usado o pneu macio no início da prova sem problemas, a equipe acreditou que o mesmo aconteceria com o espanhol. Porém, seu carro perdeu o equilíbrio e se tornou mais lento.

“Acho que acabou ficando no limite e talvez pudéssemos ter dado mais voltas no primeiro. Mas estava confiante, porque Felipe usou o macio no primeiro stint e fez 14 voltas com o carro pesado, enquanto nós faríamos 15 com um carro leve. Estávamos convencidos de que os macios estavam ok, mas eles foram um pouco mais lentos, obviamente trouxeram muita saída de dianteira. O equilíbrio mudou e matou a performance do carro. Sabíamos que o macio era mais lento e precisávamos abrir uma diferença no começo, mas o que abrimos não foi o suficiente.”

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