AlphaTauri: 22 corridas é o limite absoluto para uma equipe
Franz Tost, chefe da AlphaTauri, afirmou que 22 etapas são o limite absoluto que uma equipe pode fazer durante o ano e, se houver mais corridas, é preciso pensar em rotação para mecânicos e engenheiros.


A temporada de 2020 da Fórmula 1 será a maior da história da categoria, com um total de 22 etapas a serem disputadas. Neste ano, teremos a primeira edição do GP do Vietnã e o retorno do GP da Holanda, além da saída do GP da Alemanha. A expansão do calendário faz parte dos planos da Liberty Media, dona da F1, que pretende chegar a 25 etapas por temporada nos próximos anos.
Recentemente, o presidente da FIA, Jean Todt, afirmou que todos têm o privilégio de trabalhar na F1, mesmo com o calendário em expansão. A opinião de Todt não é compartilhada por todos no paddock da categoria.
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O chefe da equipe AlphaTauri (ex-Toro Rosso), Franz Tost, disse que, apesar de ser a favor de uma expansão do calendário da F1, a categoria atingiu o limite de etapas com as 22 provas de 2020. Caso a Liberty continue com o aumento de corridas para 25, será necessária uma rotação de seus empregados.
"Não, nós não mudamos porque haverá 22 corridas este ano. A duração é praticamente a mesma do ano passado: a temporada começa em meados de março e termina em novembro. A temporada de 2019 começou em 17 de março e terminou em 01 de dezembro, então não há muita diferença", afirmou o chefe da Alpha ao site Racer.
"Teremos mais uma etapa neste ano, mas ainda não foi necessário criar uma rotação entre os empregados. Mas acho que 22 é o limite absoluto. Se houver mais etapas no futuro, será necessário um aumento do pessoal - principalmente mecânicos e engenheiros - para dividí-los entre provas. Caso contrário, seria demais para uma equipe".
Uma das razões para Tost não querer esse aumento é que ele quer manter a estabilidade da equipe, que mudou de nome para esta temporada, já que conseguiu entregar bons resultados ao longo do ano passado.
"Uma parte da equipe se reuniu em Bicester, nosso departamento de aerodinâmica e nosso departamento de mecânica. Recebemos as suspensões dianteira e traseira da Red Bull Technology e, mesmo que nós compramos as peças a cada ano, elas são ainda melhores do que precisávamos para desenvolvê-las".
"Não posso destacar um ponto fraco da equipe. Mas, para ser competitivo na Fórmula 1, você precisa melhorar em todos os aspectos. Tudo começa no design: você precisa fazer um carro com o peso mínimo para melhor distribuição".
"Ainda há espaço para melhorias nesse sentido, e poderíamos estar melhores na aerodinâmica e no lado operacional. E, claro, nossa estratégia sempre pode ser melhor, mas acho que na maioria das vezes tomamos a decisão certa estrategicamente".
"Precisamos melhorar sempre para podermos avançar. Se todos os departamentos puderem melhorar seu trabalho, finalmente conseguiremos melhores soluções e pacotes, para que possamos nos tornar mais competitivos que outros", concluiu Tost.
GALERIA: Relembre todos os carros da Alpha Tauri, ex-Toro Rosso, na Fórmula 1

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