Após bater na 1ª sessão, Bruno Senna prefere a cautela
Brasileiro se disse animado com a evolução do carro e espera que o tempo melhore em seu primeiro final de semana como titular na Renault
Bruno Senna começou seu primeiro final de semana como piloto titular da Renault tendo trabalho. O brasileiro destacou a dificuldade em tirar o máximo do carro com o chove e para das duas primeiras sessões de treinos livres para o GP da Bélgica e em determinar onde a equipe está em relação aos rivais. Senna terminou o dia em 17º, enquanto o companheiro Vitaly Petrov teve problemas e foi apenas o 24º.
“Tem de trabalhar um pouco mais no carro para ele inspirar mais confiança. Acho que no seco o carro estava legal de pilotar. Ainda preciso buscar o limite do carro – estava a 90, 85% - e assim que tiver chance de andar em uma condição mais estável fica melhor para evoluir. Esse tipo de condição não é o ideal para começar uma carreira na F-1, mas o desafio é esse. Tem de aceitar.”
Senna fez sete voltas pela manhã, quando a pista estava mais molhada, até escapar e danificar a suspensão traseira após tocar no muro. Isso fez com que tivesse mais cautela na segunda sessão.
“De manhã foi óbvio que eu cometi um erro e acabei perdendo muito tempo de pista, mas estas coisas acontecem, a reação da equipe foi muito boa, me deu suporte na hora que eu precisava e acabei voltando para a pista com confiança.”
No segundo treino, o brasileiro ficou animado com a evolução do acerto do carro.
“A tarde foi boa. Conseguimos cumprir todo o programa e fazer o desenvolvimento do carro em todas as condições. É claro que tomei muito cuidado em todas as circunstâncias, principalmente quando andei no seco, estava muito cuidadoso com zebra molhada e linha branca porque não queria cometer outro erro e perder mais quilometragem. Não foi o melhor nível de performance, mas ainda tenho muito a fazer e vamos ver como será amanhã e domingo.”
No entanto, Senna afirmou que é cedo para determinar onde a Renault está em relação aos rivais.
“Não sei dizer. As condições de pista variaram muito, então era difícil saber o que os outros estavam fazendo. Às vezes eu estava andando com o pneu extremo e outros pilotos com o intermediário. Claro que tem alguns carros que são mais rápidos que a gente em todas as condições, mas se a gente acertar tudo dá para ficar entre os dez primeiros, que é o importante.”
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