Button é contra elementos que misturam grid de largada
Britânico afirma que elementos artificiais devem ficar fora no momento de decisão do grid e que os mais rápidos têm que largar à frente
Elementos artificiais que misturam o grid de largada foram citados como a razão por trás da classificação por mata-mata e, ao mesmo tempo que o sistema foi abolido, a F1 continua procurando uma maneira de alterar a ordem de largada na tentativa de tornar os GPs mais emocionantes.
Jenson Button, no entanto, sugere que o campeonato deva se concentrar em outras maneiras de apimentar o show, ao invés de tentar introduzir um elemento artificial de aleatoriedade.
"A F1 nunca foi assim e isso não deveria ser assim", disse ele. "Misturam grids em outras categorias, mas na F1 não é necessário. Há outras coisas que podemos fazer para tornar o esporte melhor."
Reagindo à ideia de que com os carros mais rápidos começando na frente fosse o problema para o show, Button disse: "isso é a F1, isso é o que fazemos. É como ir a Wimbledon e o cara que foi eliminado na primeira rodada acaba indo para a final."
"É supostamente para o cara mais rápido começar na frente e os mais lentos começarem na parte de trás. É a forma como o esporte tem sido nos últimos 60, 70 anos. Ele não mudou."
No entanto, o britânico disse que confia nas equipes para acharem em conjunto um formato de classificação apropriado para necessária uma mudança.
"Acho que é uma ótima ideia as equipes olharem para a classificação", disse. "Acho que eles são as pessoas certas para ver isso e mudar o formato, se for necessário. Novas ideias são sempre emocionantes, é um esporte que está sempre em movimento, a tecnologia está sempre em mudando e eu acho que é ótimo tentar coisas novas."
"O importante é que se tentarmos alguma coisa e ele não funcionar, precisamos voltar ao trabalho."
Grandes diferenças
Button também colocou que a percepção de falta de espetáculo nas corridas não decorrem dos carros mais rápidos da frente, mas sim de carros que são muito mais rápidos do que o resto do grid.
"Acho que não é culpa da Mercedes, é culpa de todos os outros não estão fazendo um bom trabalho", disse o britânico.
"Assisti a classificação do GP do Brasil de 2003 e em 1 segundo, eu acho, cobriu os 15 melhores, cinco décimos para o top 10. E estamos tão longe disso no momento."
"É uma pena, porque você olha para os carros e todos eles têm a mesma aparência, por isso é surpreendente que há essa diferença de tempo de volta."
Entrevistado por Adam Cooper
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