Campeão de 2009, Button evitou usar a palavra "aposentadoria" quando deixou a F1. Mesmo assim, o inglês disputou a última corrida de 2016 em tom de despedida, já que dizia que não possuía a intenção de retornar à categoria.
O inglês voltará ao grid em maio, no GP de Mônaco, quando Alonso ficará de fora da prova para competir nas 500 Milhas de Indianápolis. Como ainda ocupava a posição de reserva na McLaren, Button foi a escolha automática da equipe para substituir o espanhol.
Desapegado a formalidades, Raikkonen nunca exatamente anunciou que se aposentou da F1 quando ficou de fora da categoria, em 2010. Contudo, o finlandês parecia destinado a construir carreiras nos ralis, incluindo participações fixas no WRC.
Porém, Raikkonen voltou à F1 na temporada de 2012, quando recebeu o convite da Lotus. Ele segue na categoria desde então, pela Ferrari, incluindo duas vitórias pela equipe preta e dourada.
Schumacher anunciou sua aposentadoria das pistas depois de vencer o GP da Itália de 2006. Era o momento perfeito para o alemão deixar a cena em alta, pois ainda lutava palmo a palmo pelo título contra Fernando Alonso.
O surpreendente retorno veio em 2010, quando a Mercedes, que assumia o controle da campeã mundial Brawn GP, o convidou. Entretanto, o rendimento deixou a desejar, com três temporadas apagadas até a nova aposentadoria, desta vez definitiva, em 2012.
Mansell já havia desistido da aposentadoria em 90, quando saiu da Ferrari e voltou atrás ao aceitar o convite da Williams. Porém, depois de ganhar o título mundial, em 92, o inglês ficou sem espaço na equipe e se retirou da F1 para se dedicar à Indy.
Mansell acabou voltando à F1 em 94, para ajudar a Williams na disputa pelo título após a morte de Ayrton Senna - o que incluiu a vitória no GP da Austrália. Ele tentou permanecer na categoria em 95, pela McLaren, mas foi dispensado após passagem desastrosa.
Em 91, Prost foi dispensado da Ferrari antes mesmo do término da temporada, o que o deixou sem vaga no ano seguinte. A pé e com quase 40 anos, não se sabia se Prost retornaria de vez ao grid da F1.
Mas ele voltou. O francês assumiu o lugar de Mansell na toda-poderosa Williams para conquistar, sem grandes dificuldades, o tetracampeonato em 93. Foi sua única temporada pelo time, já que, depois do título, ele se aposentou.
Insatisfeito com o trabalho da Brabham após duas temporadas, Lauda se aposentou de maneira repentina e parecia que não voltaria mais à F1. O então bicampeão passou a se dedicar à companhia aérea que havia criado.
Tudo mudou a partir de 1982, quando voltou à F1 pela McLaren. Dois anos mais tarde, o austríaco pôde superar Prost em uma batalha apertada para conquistar o tri. Ao fim de 85, em ano para esquecer, Lauda se aposentou de vez.
Campeão da F1 em 1980, Jones se retirou da categoria ao fim da temporada seguinte, quando travou batalha histórica contra Carlos Reutemann dentro e fora das pistas.
Contudo, a aposentadoria não durou muito. Jones voltou à F1 de maneira esporádica pela Arrows, até assinar um contrato definitivo com a Lola-Haas (que não tem relação alguma com a atual equipe de F1). Dentro da pista, contudo, o desempenho foi para esquecer.