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Fórmula 1 GP da Austrália

Chefe da Red Bull aplaude decisão e prevê domingo de correria

Com seus carros voando no seco, Christian Horner concordou com adiamento da classificação: "Seria uma loteria"

Se havia alguém feliz com o adiamento da classificação para o GP da Austrália no paddock de Melbourne, era Christian Horner. O chefe da Red Bull aplaudiu a decisão da FIA de postergar o Q2 e o Q3, que não foram realizados no horário previsto devido à chuva, para as 11h pelo horário local, 21h de sábado em Brasília.

A Red Bull dominou com facilidade os treinos de sexta-feira e é apontada como a grande favorita para a prova em condições normais.

“Acho que a FIA tomou a decisão certa, Charlie Whiting priorizou a segurança”, afirmou Horner, ouvido pelo TotalRace. “É óbvio que é frustrante ficar esperando para o inevitável, mas é claro que ele precisa passar por todo o processo para ver se há qualquer chance de terminar a classificação. Mas o fato é que as condições eram ruins demais e, com a luz natural diminuindo rapidamente, ele tomou a decisão 100% correta.”

Horner, no entanto, negou que apenas a Red Bull esteja feliz com o adiamento da classificação. “Acho que todos os pilotos preferem classificar no seco, porque caso contrário vira uma loteria. Havia muita água empoçada e as condições mudavam rapidamente, pegando alguns pilotos desprevenidos. Estava muito perigoso.”

A mudança na programação significa correria no trabalho das equipes. Daqui até a classificação, pouco pode ser feito no carro, que está sob regime de parque fechado porque a primeira parte do treino já foi realizada. Porém, a partir do final do treino, apesar de poucas alterações serem permitidas, a correria começa. Principalmente em relação à estratégia.

“É difícil porque, como iniciamos a classificação, estamos em condições de parque fechado, então estamos muito limitados em relação ao que podemos fazer com o carro. Então teremos de 11h até às 17h, quando começa a corrida [pelo horário local], para nos prepararmos para a prova. Está tudo comprimido: temos de fazer o trabalho normal mais rapidamente. É um desafio muito maior para os mecânicos do que para os pilotos. Mas é o mesmo para 75% do grid e temos de lidar com isso.”

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