F1: Alpine explica 'extinção' do cargo de chefe de equipe; entenda
CEO, diretor executivo e responsável pela parte de provas compõem a estrutura revisada
A reformulação da marca da Alpine-Renault na Fórmula 1 durante a intertemporada culminou em uma revisão da gestão, com o ex-chefe da equipe Cyril Abiteboul deixando a escuderia francesa.
Como parte da organização chefiada pelo CEO Laurent Rossi (foto), não haverá substituição direta para o dirigente. Em vez disso, as responsabilidades de Abiteboul serão divididas entre o diretor executivo Marcin Budkowski e o novo diretor de corridas, Davide Brivio.
Laurent Rossi, Alpine Chief Executive Officer
Photo by: Alpine
Rossi disse que as áreas de responsabilidade dos dois homens são claras, pois sente que não há necessidade de fazer mais alterações após a temporada passada. “O Marcin ficará encarregado do desenvolvimento do chassi e do trem de força, então ele coordenará todo o desenvolvimento do carro. Davide será o diretor de corridas", explicou o CEO, fazendo menção ao novo contratado, que comandou os títulos de piloto e equipe da Suzuki na MotoGP 2020.
“Portanto, os dois trabalharão em conjunto para extrair o melhor do carro, que foi projetado para nos colocar na melhor posição no futuro. O resto da equipe está mantendo suas estruturas existentes: para Marcin em Enstone ou para mim em Viry", seguiu Rossi.
Budkowski disse que, embora não seja comum que as equipes evitem ter um único chefe designado, ele acredita que a situação pode funcionar bem. “Optamos por uma estrutura um pouco diferente da estrutura de equipe convencional", afirmou.
No final das contas, os papéis e as responsabilidades são claros. É só que os estamos chamando de uma forma um pouco diferente. Somos uma equipe francesa e tivemos que colocar um toque francês na estrutura organizacional também", brincou.
Marcin Budkowski, Alpine F1 Team Executive Director
Photo by: Alpine
A estrutura também permitirá que Budkowski deixe de ter que comparecer a todas as corridas em 2021, conforme os preparativos são acelerados para as novas regras da categoria a partir de 2022.
“Gerenciar uma equipe e ir a todas as corridas é muito, muito difícil”, disse ele. “Para mim, é pessoalmente ótimo ter Davide a bordo, além de todas as habilidades que ele traz de suas outras experiências."
"Isso significa que não terei que ir a todas as corridas. Significa que provavelmente farei a maioria deles, mas provavelmente começarei a pular algumas na segunda metade da temporada", explicou o polonês, celebrando a chegada do colega italiano.
"Temos em Davide alguém que tem muita experiência em pista, muitas habilidades pessoais, adquiridas como gerente de equipe em outras categorias. Ele sabe gerir os pilotos, sabe motivá-los, sabe organizar uma garagem. Será uma grande contribuição tê-lo presente e podemos compartilhar funções e realmente garantir que não deixemos nada sem a devida atenção", completou Budkowski.
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