F1 - Binotto: Se fosse chefe da Ferrari, Hamilton não teria sido contratado
Para o antigo diretor dos italianos, a equipe deve focar em Leclerc e não no heptacampeão
Lewis Hamilton passará a defender a cor escarlate da Ferrari em 2025, ao lado de Charles Leclerc, depois de muita negociação com Fred Vasseur. No entanto, o antigo chefe do time italiano de Fórmula 1 não concorda muito com o futuro da equipe.
Mattia Binotto confessou que, se ainda estivesse à frente da Ferrari, o piloto britânico não teria sido contratado para a próxima temporada.
"Eu não teria trazido Lewis porque a Ferrari havia se concentrado em outros pilotos", disse o italiano ao jornal Corriere della Sera.
Sob o comando de Binotto, Leclerc, que havia substituído Sebastian Vettel como número 1 da escuderia, era considerado uma grande esperança de título.
"E se Leclerc é o talento, então é ele quem deve ser acompanhado até a linha de chegada de uma certa maneira, eu acho", explicou.
Apesar de Vasseur tomar decisões com as quais ele não concorda totalmente, Binotto ainda está feliz com o sucesso que os italianos vem tendo ao conseguir se aproximar da Red Bull em pista.
"Fred conseguiu dar continuidade ao projeto em nome da continuidade e não revolucionou uma organização estruturada e funcional", avalia.
"Mas ele também toma suas próprias decisões, e quando a Ferrari vence, eu também fico feliz, porque conheço a equipe e sei o quanto investimos para levá-la a um determinado nível", diz Binotto.
No entanto, ele mesmo tem que observar isso de fora, porque não faz parte da Ferrari há quase dois anos. Em vez disso, ele está trabalhando no novo projeto da Audi e está enfrentando um grande desafio porque sua equipe de corrida está atualmente na parte inferior da tabela de pontos.
Binotto quer 'construir' a equipe
"Estamos no início da escalada", diz ele sobre a situação atual da Sauber/Audi. "O Monte Everest está à nossa frente e, no momento, só podemos ver a base. Estamos decidindo por qual lado vamos subir e é importante estabelecer um caminho."
Ele diz que a Sauber tem atualmente 400 funcionários a menos do que alguns de seus concorrentes e que eles precisam contratá-los para operar no mesmo nível.
"Mas eles não podem ser encontrados em dois dias e não necessariamente na F1. Nossa escolha é investir em jovens", explica dando a entender que não espera grandes melhoras até 2030.
No entanto, o novo Diretor de Operações e Diretor Técnico é atraído pela tarefa em Hinwil, pois queria começar do zero e viu a Audi como a opção mais atraente.
"Não teria feito sentido entrar para uma equipe que já estava trabalhando. Mas eu posso construir algo aqui", diz ele.
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