F1: Ferrari perde 0s7 por volta em velocidade de reta na Áustria

Carro do time de Maranello foi bastante inferior aos principais concorrentes no Red Bull Ring

Charles Leclerc, Ferrari SF1000

Charles Leclerc, Ferrari SF1000

Mark Sutton / Motorsport Images

Chefe de equipe da Ferrari, Mattia Binotto acredita que será "muito difícil" para a escuderia corrigir sua desvantagem de velocidade em reta nesta temporada da Fórmula 1, depois de perder 0s7 segundos por volta para a Mercedes na Áustria.

A Ferrari sofreu uma desastrosa qualificação no Red Bull Ring no sábado, quando o piloto monegasco Charles Leclerc se classificou em sétimo, um ano depois de conquistar a pole position no mesmo circuito.

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Leclerc conseguiu chegar em segundo em uma corrida movimentada no domingo, apesar de ter passado boa parte da prova no ‘meio-campo’. Já seu companheiro de equipe, o alemão Sebastian Vettel, ficou em 10º na maior parte da etapa austríaca, mas caiu para o fim do grid após erro em tentativa de passar Carlos Sainz, espanhol da McLaren que será seu substituto em Maranello a partir de 2021.

O sofrimento da escuderia vem depois de seu motor de 2019 ser reconhecido como o mais potente do último campeonato. Entretanto, após o polêmico acordo secreto com a FIA relativamente à unidade de potência ferrarista, o que se vê é uma realidade bem diferente.

Não à toa, a drástica queda de rendimento sofrida pela Ferrari no GP da Áustria também foi verificada nas outras equipes impulsionadas pelas unidades de potência italianas nesta temporada 2020 da F1. Veja abaixo:

Comparação dos treinos classificatórios: 2019 x 2020

Comparação dos treinos classificatórios: 2019 x 2020

Após a corrida na Áustria, Binotto disse: "Precisamos melhorar o nosso carro, pois existem algumas erros de correlação com o design. No comportamento do carro, especialmente no aspecto aerodinâmico.”

"É um desenvolvimento que recomeçamos, voltando do lockdown, e esperamos ter em breve na pista. Não será a solução, pois não há bala de prata. O que é importante para nós é melhorar o comportamento”, afirmou, mencionando atualizações para o GP da Hungria.

Binotto também falou sobre a diferença de um segundo entre Leclerc e o finlandês Valtteri Bottas, da Mercedes, na qualificação, atribuindo sete décimos disso somente à unidades de potência.

“Será muito difícil, porque o motor está congelado para a temporada. A velocidade nas retas é [também] relacionada ao arrasto, e isso não é algo que abordaremos muito em breve”, admitiu o dirigente italiano.

“Fiquei um pouco decepcionado em relação à classificação, um pouco decepcionado ao ver nossa velocidade na reta. Mas vamos analisar todos os dados e ver o que podemos fazer para o futuro", completou Binotto.

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