F1: Leclerc não gostava de Verstappen quando criança, mas é neutro entre ele e Hamilton

Monegasco já protagonizou boas disputas roda a roda com holandês na categoria máxima e é seu rival desde o kart

Charles Leclerc, Ferrari

Foto de: Charles Coates / Motorsport Images

Charles Leclerc é rival de Max Verstappen desde os tempos de kart. Ambos já travaram batalhas nas categorias de base que se estenderam à Fórmula 1 e resultaram em disputas marcantes, como nos GPs da Áustria e Grã-Bretanha de 2019. Em entrevista ao jornal italiano Corriere Della Sera, o piloto da Ferrari deu sua opinião sobre o colega de grid, seu atual momento e a preferência na torcida pelo título de 2021.

O holandês da Red Bull e Lewis Hamilton são os protagonistas da temporada e lutam roda a roda pelo troféu. Enquanto o chefe da escuderia italiana Mattia Binotto torce por Verstappen, o monegasco é neutro e diz que prefere focar em voltar ao pelotão da frente, onde esteve presente em seu ano de estreia na categoria.

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"Sinceramente, não sou alérgico a um nem a outro", respondeu Leclerc sobre alguma preferência. "Não gostava do Max quando éramos mais novos e disputávamos com karts ou carros pequenos, enquanto Lewis, naquela época, já corria na Fórmula 1. Não pretendo me comparar com os outros. Prefiro focar no que posso e devo fazer."

"Sei quais são meus pontos fracos e trabalho neles. Cada vez que cometo um erro, passo muito tempo analisando, refletindo e procuro entender com a maior precisão de onde vem o mau desempenho Estou convencido de que tenho potencial para ressurgir. Quero trazer à tona a melhor versão de mim mesmo."

Conhecido por raramente cometer o mesmo erro mais de uma vez, Leclerc analisou suas características como piloto: "Às vezes me empolgo. O desejo de fazer melhor me leva a cometer erros. Nos momentos difíceis tentei combinar algo especial, diferente de todos, para arriscar algo que outros não podem fazer. Sempre cresci com uma avaliação incorreta."

"O preço também é alto porque você é um piloto da Ferrari na F1, mas faz parte do jogo. Correr risco extremo ao tentar ganhar alguns décimos significa que você pode estar fazendo o oposto, perdendo terreno em vez de progredir. Estou convencido de que dentro dessa equilíbrio o piloto deve buscar a perfeição."

"Se você pensar no risco que corre nas curvas, é melhor ir para casa. Isso não impede que acidentes graves aconteçam e podemos perder um ente querido, mas não pode questionar o amor que tenho pelo esporte. Quando entro no carro, só quero ser o mais rápido", finalizou.

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