F1: Mercedes "procura" meio segundo perdido para Verstappen em parada nos boxes

Equipe alemã teve desvantagem em espaços ainda não compreendidos nas análises do GP da França; pit stop cedo de Bottas foi por preocupações com carro

Max Verstappen, Red Bull Racing RB16B, Lewis Hamilton, Mercedes W12

Foto de: Jerry Andre / Motorsport Images

Lewis Hamilton ficou em boas condições de vencer o GP da França de Fórmula 1 após assumir a liderança em Paul Ricard logo primeira volta, depois que Max Verstappen cometeu um erro na Curva 2 e teve que lutar para se manter colado no britânico antes da primeira parada nos boxes.

Quando o heptacampeão foi ao pit stop no final da volta 19, ele saiu atrás do rival da Red Bull, que trocou os pneus antes e fez com que os compostos mais novos trabalhassem a seu favor. Isso abriu caminho para o holandês vencer a corrida com uma estratégia de duas paradas, ultrapassando Hamilton novamente nos momentos finais da prova para estender sua liderança no campeonato.

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O diretor de engenharia da Mercedes, Andrew Shovlin, explicou após a corrida que a equipe pensava que Hamilton estava seguro do undercut, graças à vantagem que ele abriu sobre Max.

“Pensamos que, quando tínhamos pouco mais de três segundos para ele, estávamos seguros de não perder a liderança, e não foi esse o caso”, disse ele. “Mesmo agora, não entendemos totalmente por que nossos modelos estavam nos dizendo que estaríamos bem. Então, claramente, há algo que precisamos entender.”

Shovlin comentou que a escuderia foi superada pelo desempenho dos pneus duros de Verstappen, mas ainda faltou meio segundo em sua análise do tempo perdido que não foi possível contabilizar.

“Era bom e estava rendendo na pista, mas essa é a parte que ainda precisamos percorrer, porque não entendemos bem o motivo de perdemos a colocação. Podemos registrar cerca de dois segundos e meio dos três segundos. É algo que devemos cavar nos mínimos detalhes para refletir como fomos prejudicados por tanto tempo, já que não estávamos esperando por isso.”

A Mercedes foi uma das primeiras equipes a fazer o pit stop, com a parada de Valtteri Bottas no final da volta 17, pois temeram que ele corresse o risco de um estouro após detectarem vibração em seu conjunto de médios.

Havia uma janela para a equipe trazer Hamilton uma volta depois, mas Shovlin explicou que julgavam ser cedo se quisessem fazer os duros durarem até o fim: "Foi desconfortavelmente cedo para chegar ao final, o que, eu acho que com o desenrolar da corrida, você viu que era o caso.“

"E também tínhamos a preocupação com o carro de Valtteri, que ele estava vibrando e piorando a cada volta, chegando ao nível de levá-lo aos boxes por questões de confiabilidade. Então, o foco estava em garantir que não tivéssemos problemas com ele. Na realidade, a parada do Valtteri foi acionada antes do resto do grid. E foi isso que nos levou a ter que fazer um longo, longo stint com Lewis.”

F1 2021: VEXAME da Mercedes, ZICA de Bottas, "MEDO" de Hamilton, BRILHO de Max e mais | RETA FINAL

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