F1: Parceria da Aston Martin com Honda não prova declínio do motor Mercedes, diz Wolff

Chefe do time alemão falou ainda do impacto dessa parceria na F1 para a ligação Mercedes-Aston na produção de carros de rua

Fernando Alonso, Aston Martin AMR23, leads George Russell, Mercedes F1 W14

Foto de: Glenn Dunbar / Motorsport Images

O anúncio da parceria da Aston Martin com a Honda para a temporada 2026 da Fórmula 1 mudou bastante o panorama do grid do Mundial para o futuro. Mas a 'emancipação' do "Time Silverstone" após mais de 15 anos com a Mercedes não é uma prova de que os motores da montadora alemã entraram em declínio, afirma Toto Wolff.

O Time Silverstone, já conhecido por nomes como Force India, Racing Point e agora Aston Martin, vem usando motores Mercedes desde 2009, garantindo uma vitória, 14 pódios e duas poles. Mas a mudança para a Honda marca o primeiro fim de relação da Mercedes com uma cliente desde 2014.

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Só que, para Wolff, essa decisão está unicamente ligada aos benefícios que um acordo direto com uma montadora traz, em vez de indicar o declínio de competitividade da Mercedes.

Questionado pelo Motorsport.com se seria possível analisar algo da mudança da Aston Martin, que hoje ainda usa a caixa de câmbio e o túnel de vento da Mercedes, Wolff disse: "Não acho que a mudança de status de cliente da Mercedes a parceira da Honda tem relação com a unidade de potência".

"Acho que somos competitivos em termos de motor, mas eles sempre buscaram a emancipação, virando realmente uma equipe de fábrica. É o que estão fazendo. Agora eles têm um acordo exclusivo de fornecimento, com um fornecedor próprio de combustível, eles estão construindo uma grande fábrica".

"Os objetivos de Lawrence [Stroll] nunca são baixos. Acho que quando você quer ser competitivo e lutar por títulos, esse é o tipo de passo que você precisa dar".

Lawrence Stroll, Toshihiro Sanbe,, president and CEO Honda Motor

Lawrence Stroll, Toshihiro Sanbe,, president and CEO Honda Motor

Photo by: Motorsport.com / Japan

O acordo da Honda marca o retorno da montadora à F1 mesmo sem ter saído de fato. A marca japonesa anunciou em 2020 sua saída no fim de 2021 mas segue produzindo os motores da Red Bull. Christian Horner disse recentemente que, se soubesse que a Honda voltaria, jamais teria criado a Red Bull Powertrains.

A aliança Aston-Honda também chamou atenção para a montadora britânica como um todo, já que, recentemente, a Mercedes aumentou sua presença nas ações para 20%. A marca alemã fornece motores e sistemas multimídia para os carros de rua da Aston Martin Lagonda.

"Em termos de relação com a parte de carros de rua, é uma plataforma diferente", disse Wolff. "Como Mercedes, estamos fornecendo partes internas, órgãos, é uma relação de negócios. Isso obviamente vai continuar, porque é o indicativo, vai seguir. A Aston Martin é uma marca de orgulho e, por isso, a Mercedes seguirá sendo parceira".

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