Fórmula 1 GP da Áustria

F1: Porsche e Audi participarão de reunião na Áustria para discutir motores de 2025

Reunião marcada para o final de semana do segundo GP no Red Bull Ring deve iniciar discussões sobre características dos motores de 2025

Lance Stroll, Racing Point RP19, returns to the pits without an engine cover

O final de semana do GP da Áustria não será importante apenas para a temporada 2021 da Fórmula 1. Em meio às atividades de pista, será realizada uma reunião no Red Bull Ring com as montadoras para discutir a nova geração de motores na categoria. E além das marcas já presentes na F1, dois outros nomes que devem estar presentes chamam a atenção: Porsche e Audi.

Apesar da F1 ainda se preparar para a próxima geração de carros, que será introduzida no início do próximo ano, as equipes e montadoras já olham para um futuro mais distante, 2025, quando um novo regulamento de motores entrará em vigor. 

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Os detalhes específicos do novo motor ainda serão discutidos ao longo dos próximos meses, mas, recentemente, a F1 divulgou uma lista de princípios chaves para a próxima geração, como sustentabilidade ambienta, relevância automotiva e social, uso de combustíveis sustentáveis e uma redução significativa de custos, mas mantendo uma unidade de potência "poderosa e emocionante".

Segundo informações veiculadas na imprensa europeia, o fim de semana do GP da Áustria, marcado para o próximo dia 03 de julho, será um momento importante para o início destas discussões.

Entre as presenças já confirmadas para esta reunião estão o presidente da FIA, Jean Todt, os representantes da F1, Stefano Domenicali (CEO) e Ross Brawn (Diretor esportivo) e os representantes das montadoras, Ola Källenius (CEO da Daimler), John Elkann (CEO interino da Ferrari), Luca de Meo (CEO da Renault) e Dietrich Mateschitz (Proprietário da Red Bull).

No entanto, a lista conta ainda com mais dois nomes, ambos representando o Grupo Volkswagen: Markus Duesman, CEO da Audi, e Oliver Blume, CEO da Porsche.

Algo que já está confirmado é que o motor da F1 seguirá sendo híbrido na geração de 2025, com a utilização de combustíveis sintéticos e com uma repaginação total da unidade de potência, com a possível remoção de alguns componentes.

Segundo a alemã Auto Motor und Sport, além das especificações técnicas, um teto de gastos para o desenvolvimento também deve ser introduzido, o que pode criar um importante campo de batalha entre as fabricantes.

A Red Bull, que passa a assumir a função de fabricante em 2022 com a chegada da Red Bull Powertrains, não quer passar de 80 milhões de dólares (aproximadamente R$400 milhões) anualmente. A Ferrari apoia a marca austríaca, enquanto as demais teriam pedido um teto mais largo, de 120 milhões de dólares (R$600 milhões) para um primeiro momento.

Não é de hoje que as marcas do Grupo Volkswagen têm seu nome ligado à Red Bull, como uma parceria técnica a partir de 2025. Helmut Marko, consultor da marca austríaca, deixou a porta aberta em uma entrevista recente.

“Nosso plano é construir o motor autonomamente para 2025 - comentou Marko - se a Audi se apresentar nesse ínterim, avaliaremos se a cooperação será possível”.

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