F1: Red Bull revela troca de freios após sprint; equipe deve investigar falhas no carro de Verstappen

Tricampeão mundial e seu chefe, Christian Horner, comentaram trabalho de piloto que teve que lidar com um problema inédito em sua carreira na F1

Max Verstappen, Red Bull Racing RB19, passes Charles Leclerc, Ferrari SF-23

Foto de: Mark Sutton / Motorsport Images

Max Verstappen relatou problemas de freio durante o GP dos Estados Unidos de Fórmula 1. Chefe da Red Bull, Christian Horner explicou que estes foram trocados após a corrida sprint, e foi precisamente aí que surgiram os problemas do tricampeão mundial.

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É difícil de acreditar, mas mesmo na Red Bull nem tudo que reluz é ouro. Verstappen conseguiu vencer o GP dos Estados Unidos partindo do sexto lugar do grid: nunca havia acontecido antes que um piloto conseguisse vencer em Austin partindo de fora da primeira fila.

Ainda assim o holandês, no final da corrida, revelou vários problemas que não o ajudaram. Um deles, o mais óbvio e importante, dizia respeito aos freios.

A Red Bull substituiu os freios entre a corrida sprint de sábado e a corrida de domingo. Uma alteração permitida pelo regulamento, mas que não produziu os resultados desejados. Na verdade, os problemas chegaram no domingo. Agora a equipe terá que investigar o ocorrido para não repetir o mesmo na Cidade do México neste final de semana.

“Mudamos os freios depois da sprint e eles não funcionaram bem, não tive boas sensações na frenagem e não consegui controlá-los durante toda a corrida”, disse Verstappen após a prova.

“Este é um aspecto que precisamos entender, porque quando você não tem muita confiança na frenagem, você não tem uma boa sensação”.

"Quando você tem essas sensações, pode custar muito tempo de volta, então na corrida foi mais difícil do que eu esperava. Nunca tive problemas de frenagem na minha carreira na F1. Mas hoje foi definitivamente um problema."

As palavras de Horner apoiaram as de Verstappen. O chefe da Red Bull confirmou a troca de freios feita entre sábado e domingo, mas também que a equipe - ao contrário da Ferrari - já havia identificado na noite de sábado a melhor estratégia para a corrida de domingo, ou seja, fazer duas paradas com dois jogos de pneus médios e um duro no trecho final.

"Como ele disse, os freios não eram os mesmos de sábado. E quando você começa a lidar com isso, isso interfere na temperatura dos pneus e tudo mais. Achei que ele fez um ótimo trabalho."

"Antes da corrida elaboramos a nossa estratégia ideal, prevendo que as duas paradas com pneus médios/médios/duros seriam a nossa corrida mais rápida. E assim foi."

“Acho que a parte crítica foi o trecho intermediário, em que ele foi capaz de usar o pneu médio contra Norris com duro e ultrapassar e criar uma vantagem", concluiu Horner.

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