F1: Russell relembra momentos "brutais" que o tornaram um piloto mais forte

Britânico elegeu quatro corridas difíceis que o ajudaram a crescer no esporte

George Russell, Williams

George Russell acredita que alguns momentos de emoção "bem brutais" na Fórmula 1 nos últimos dois anos o ajudaram a formar um piloto mais forte a caminho da Mercedes na próxima temporada. 

Sua performance na Williams foi muito elogiada pelo paddock, convencendo a Mercedes a colocá-lo ao lado de Lewis Hamilton neste. Enquanto suas exibições na Hungria, Bélgica e Rússia foram alguns dos pontos altos de Russell em 2021, esses momentos com a equipe britânica vieram após algumas amargas oportunidades perdidas nos dois anos anteriores com a Williams.

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Discutindo seu desenvolvimento ao longo dos três anos com a Williams, Russell falou sobre a importância de superar as barreiras rapidamente, dizendo que há alguns momentos que se destacaram.

Russell escolheu o GP da Toscana de 2020 em Mugello como uma corrida que "possivelmente passou despercebido pelas pessoas", após ele sair da zona de pontos no final. Teriam sido seus primeiros pontos na F1 e os primeiros para a Williams desde a Alemanha 2019.

"Tivemos uma largada muito forte e aí teve o incidente, e eu estava na zona de pontos na maior parte da corrida", disse Russell em uma coletiva com a presença do Motorsport.com no fim de 2021.

"Acho que estive em 10º na maior parte do tempo. E aí Leclerc teve que parar por algum motivo, então subi para nono na bandeira vermelha por causa do incidente de Stroll. Aí tive uma largada ruim, senti que era a nossa oportunidade do ano, porque não tivemos algo do tipo até então. Era a nossa chance, e não teríamos outra".

"Essa foi uma difícil de engolir depois da corrida".

Marshals clear the damaged car of Valtteri Bottas, Mercedes W12, from the gravel trap

Marshals clear the damaged car of Valtteri Bottas, Mercedes W12, from the gravel trap

Photo by: Charles Coates / Motorsport Images

Russell também escolheu o GP da Emilia Romagna de 2020 em Ímola como outro momento difícil "por motivos óbvios", ao bater atrás do safety car quando vinha em décimo.

Após o teste positivo de Covid-19 de Hamilton antes do GP de Sakhir, em dezembro de 2020, Russell teve a chance de substituí-lo na Mercedes, se provando com um carro de ponta. Ele se classificou em segundo e estava dominando a prova antes de um erro de estratégia da Mercedes nos boxes e um furo de pneu lhe custaram uma vitória quase certa, algo que ele definiu como "uma montanha russa de emoções".

"Tudo que aconteceu naquela semana, o holofote em cima de mim, os escrutínios constantes sobre a minha performance, todo o trabalho para apenas acertar o assento e aprender os procedimentos, trabalhar com os engenheiros, acertar os botões no volante, entender o carro, era muita coisa para passar".

"Só isso já era esgotador, e obviamente a corrida parecia boa, tudo estava sob controle em certo ponto. Foi muito difícil ver tudo aquilo simplesmente desaparecer".

Finalmente, Russell destacou sua segunda batida em Ímola, em 2021, a colisão com Valtteri Bottas na luta pela nona posição, como um outro momento em que precisou se recuperar.

"Esses são quatro momentos nos meus três anos que se destacam por terem sido muito brutais emocionalmente. Foram sobre aprender como lidar com isso. Olho para o Bahrein mas sem frustração. É algo que me moldou em um piloto mais forte".

Russell finalmente conseguiu pontuar pela primeira vez com a Williams na Hungria 2021 após a equipe capitalizar no caos da largada, colocando ambos os carros no top 10. Após isso, Russell ainda faria o pódio na Bélgica após uma volta de classificação inesquecível.

O britânico terminou o ano com 16 pontos, conseguindo top 10 ainda na Itália e na Rússia, tornando-se o piloto de maior sucesso para a Williams desde 2017, ajudando a equipe a terminar em oitavo no Mundial de Construtores.

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