F1: Wolff alerta FIA sobre porpoising e compara situação à NFL

Chefe da Mercedes entende que a entidade máxima do automobilismo precisa agir para impedir consequências a longo prazo

Sparks kick up from George Russell, Mercedes W13

Foto de: Carl Bingham / Motorsport Images

O chefe da Mercedes, Toto Wolff, acredita que a FIA não pode arriscar ter uma "situação como a NFL" ao ignorar os problemas de segurança causados pelo impacto que os quiques trazem aos pilotos de Fórmula 1.

A FIA está pronta para introduzir novos limites sobre quanto rebote os carros podem ceder na próxima corrida, na Bélgica, e já aprovou as mudanças do regulamento para 2023 visando frear o problema que as equipes têm enfrentado neste ano.

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Vários pilotos destacaram os possíveis problemas de segurança envolvidos, mas algumas equipes questionaram se realmente se trata de um problema genuíno de segurança ou se, em vez disso, se está utilizando esta questão como justificativa para mudanças que poderiam oferecer uma vantagem competitiva.

Toto Wolff viu sua equipe enfrentar alguns dos priores problemas de quique nesta temporada, especialmente em Baku, onde foi possível ver Lewis Hamilton segurando as costas depois de sair do carro no fim da corrida.

O chefe da Mercedes advertiu que a FIA não podia ignorar os dados que apontam os possíveis perigos causados pelos quiques e destacou a investigação médica realizada com jogadores de futebol americano em relação às lesões na cabeça depois de impactos repetitivos ao longo de suas carreiras.

"É muito simples: Sempre dizemos que não podemos fazer nada ou fazer a coisa certa", disse Wolff ao Motorsport.com em uma entrevista.

"Nós temos, e a FIA tem, pode perguntar a eles, análise médica, que a frequência de um ou dois hertz durante vários minutos podem provocar dano cerebral a longo prazo. Temos de seis a sete hertz durante várias horas."

Toto Wolff, Chefe de equipe e CEO, Mercedes AMg

Toto Wolff, Chefe de equipe e CEO, Mercedes AMg

Photo by: Mark Sutton / Motorsport Images

"A FIA simplesmente não tem mais opção além do que fazer algo e creio que tratar em deixar as coisas em paz, as equipes pressionando a favor ou contra, é completamente irrelevante."

"É uma questão médica que deve ser respondida. E estes relatórios são uma realidade e são um fato. Não creio que as pessoas ao redor da FIA se deixem manipular em qualquer direção."

"A Associação de Pilotos deu sua declaração, os pilotos deram suas declarações em um formulário anônimo. Os especialistas e médicos responsáveis têm sido consultados e o resultado é que não é algo bom a longo prazo.

"A FIA disse que não quer ter uma situação de NFL."

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