F1: Zebras de Ímola podem causar problemas para pilotos e equipes; entenda

Retorno do efeito solo aumenta a importância do assoalho para a performance dos carros, o que força pilotos a evitarem as zebras em comparação ao passado

Charles Leclerc, Ferrari SF21

Foto de: Charles Coates / Motorsport Images

No GP da Emilia Romagna, as equipes e pilotos da Fórmula 1 podem enfrentar uma grande dor de cabeça, graças às zebras do circuito de Ímola e as características dos carros de 2022.

O começo da temporada europeia acontece em Ímola, um circuito clássico, que tem algumas das zebras mais agressivas da temporada, especialmente em comparação com as pistas modernas que a F1 visitou neste início de campeonato.

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No passado, os pilotos notaram que precisavam usar o máximo possível das zebras de Ímola para obterem o melhor tempo de volta possível, com as chicanes oferecendo os melhores ganhos caso fossem tratadas como se fossem uma reta. 

Mas a chegada dos carros de efeito solo forçam os pilotos a tomarem uma abordagem mais cautelosa neste fim de semana. Com boa parte da performance vindo do fluxo de ar na parte inferior do carro, as equipes precisam colocar as máquinas bem mais próximas do chão que no passado.

E essa redução na distância para o chão abre o risco dos pilotos danificarem os assoalhos caso ataquem demais as zebras como no passado.

Um engenheiro da F1 disse ao Motorsport.com: "Se você olhar para a largada do ano passado, quando Lewis Hamilton precisou atravessar a zebra na curva 1 para evitar a colisão com Max Verstappen, isso teria estragado o assoalho se fosse com o carro de 2022".

Max Verstappen, Red Bull Racing RB16B, Lewis Hamilton, Mercedes W12, at the start

Max Verstappen, Red Bull Racing RB16B, Lewis Hamilton, Mercedes W12, at the start

Photo by: Andy Hone / Motorsport Images

As equipes relutam em aumentar a altura do carro, porque isso compromete a performance, então o resultado final pode ser os pilotos tratando as zebras com mais respeito. Porém, alguns podem arriscar mais em busca de velocidade.

Xevi Pujolar, diretor de engenharia da Alfa Romeo, concorda que os pilotos precisam ser cuidadosos com as zebras de Ímola.

"Certamente é algo que estamos considerando. E pode ser um fator limitante em algumas ocasiões, com o modo como você ajusta o carro e quanta pista você usa. É preciso ter cuidado em algumas partes. Pode impactar o fim de semana".

Kevin Magnussen, da Haas, não tem certeza sobre o quão diferente terá que ser sua abordagem, mas espera que isso não limite sua equipe.

"Os carros são mais baixos e mais rígidos, então pilotar em cima das zebras é mais difícil do que com os modelos antigos. Veremos. Espero que, independentemente dos desafios, nós possamos ser competitivos. Acho que nosso carro é bem forte no geral".

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