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FIA confirma repressão mais rigorosa à queima de óleo em 2020

Federação diz que queima de óleo para gerar potência no motor é algo que não será mais aceitável

Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W10, leads Sebastian Vettel, Ferrari SF90, and Max Verstappen, Red Bull Racing RB15

Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W10, leads Sebastian Vettel, Ferrari SF90, and Max Verstappen, Red Bull Racing RB15

Glenn Dunbar / Motorsport Images

A FIA confirmou planos para uma repressão ainda mais rigorosa à queima de óleo em 2020. A entidade quer impedir que as equipes se beneficiem da atividade. Desde que os motores turbo-híbridos chegaram com um limite de consumo de combustível, alguns fabricantes tentaram encontrar formas de aumentar a potência através da queima de óleo em vez de gasolina.

A FIA rapidamente entendeu o que os fabricantes de motores estavam fazendo, e fizeram vários movimentos ao longo dos anos para limitar a atividade.

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As equipes atualmente têm que operar com um limite restrito de consumo de óleo de 0,6 litros a cada 100 km, enquanto que para este ano outras regras foram introduzidas para evitar que as equipes explorem a queima de óleo na classificação.

Em particular, as equipes não podem mais adicionar óleo ou transferir óleo de um tanque auxiliar para qualquer parte do sistema de lubrificação durante a qualificação.

Mas com a FIA ainda sentindo que as equipes estão forçando demais os limites, apenas a metade da quantidade de óleo atual poderá ser queimada a partir do próximo ano: 0,3 litros por 100 km. As equipes foram notificadas sobre essa mudança no inverno.

O chefe de assuntos monopostos da FIA, Nikolas Tombazis, disse que o órgão regulador define que qualquer uso de queima de óleo como forma de melhorar o desempenho não é aceitável.

"A questão do óleo é simples", disse ele ao Motorsport.com. "O regulamento afirma que o único combustível que pode ser queimado é a gasolina, então o óleo deve ser apenas um lubrificante”.

"Sabemos que há consumo de óleo, mas em alguns casos isso pode contribuir para o desempenho, o que não é correto. Intercedemos e reduzimos o consumo para 0,6 kg por 100 km, mas na expectativa para o próximo ano queremos fazer isso diminuir ainda mais.”

"Quando se trata de um consumo muito baixo, fica claro que não haverá necessidade de ter um tanque auxiliar na qualificação. Então, essa é a novidade de 2019."

As equipes foram informadas de que a FIA baseará o consumo de óleo em qualquer distância feita como um múltiplo de uma volta para garantir que não estejam queimando mais óleo durante fases específicas do evento.

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