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FIA: Não há evidências de culpa da Mercedes no caso da Racing Point

Nikolas Tombazis, responsável pela investigação contra a Racing Point, comentou sobre a condução do processo

Valtteri Bottas, Mercedes F1 W11 EQ Performance, leads Sergio Perez, Racing Point RP20

Foto de: Mark Sutton / Motorsport Images

Na semana passada, após o GP da Estíria da Fórmula 1, a Renault protocolou um protesto contra a Racing Point, alegando que os dutos de freio do RP20 eram ilegais, e a decisão final poderia atingir até mesmo a Mercedes, por fornecer dados de propriedade intelectual à rival. Mas a FIA afirma que, no momento, não há indícios de culpa da equipe alemã.

O caso da Renault gira ao redor de informações do carro de 2019 da Mercedes sendo usadas pela Racing Point no carro de 2020, e se isso representa ou não uma quebra no regulamento.

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"Nesse caso em particular, eu não vejo um grande debate sobre o que aconteceu", disse o chefe de assuntos técnicos de monopostos da FIA, Nikolas Tombazis. "Acho que o debate será sobre se o que aconteceu representa uma quebra de regulamento ou não. Não teremos que ser detetives, e sim filósofos ou advogados".

Sobre uma possível culpa da Mercedes, Tombazis deixou claro que só seria um problema se a Mercedes tivesse transferido informações de partes listadas no momento da transferência. Lembrando que os dutos de freio se tornaram partes listadas apenas neste ano. Segundo o regulamento da FIA, as equipes são obrigadas a produzir as peças listadas em um determinado apêndice, sem poder copiar ou transferir informações de rivais.

"Acho que as coisas precisam ser diferenciadas. Porque se a transferência de propriedade intelectual [PI] aconteceu sobre um componente que estava listado no ano passado, aí não há como argumentar que isso foi aceitável".

"Acho que a Mercedes acabaria implicada como cúmplice nesse caso. Mas, para deixar claro, não temos indícios de que coisas do tipo aconteceram. Acho que a informação que foi passada são de peças não-listadas em 2019".

"Não acho que a Mercedes está implicada nisso. A questão é, como que a Racing Point tratou a informação que está sob escrutínio, e não como que a informação foi recebida em 2019".

"Neste processo, confiscamos oito componentes da Racing Point durante o último GP. Nós inspecionamos e confirmamos que eles eram idênticos, todos da frente eram idênticos e todos da traseira também. Após isso, devolvemos seis à equipe e mantivemos um de cada".

"Nós pedimos à Mercedes os mesmos componentes. Quando eu digo os mesmos, digo os componentes usados no ano passado, que a Renault defende que são similares".

"Pedimos também para ambas fornecerem os projetos dos componentes para uma detalhada comparação, para determinamos onde eles são similares ou não. Esse é o processo que estamos fazendo".

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