F1: FIA rejeita protesto de Red Bull contra Russell e britânico mantém pódio em Miami
Objetivo do time taurino era promover Max Verstappen ao top 3 de Miami
A Red Bull entrou com um protesto contra o resultado final do piloto George Russell, da Mercedes, alegando que o inglês não diminuiu a velocidade durante safety car virtual no GP de Miami de Fórmula 1 -- os taurinos creem que isso fez com que ele passasse o holandês Max Verstappen na corrida dos EUA.
Contudo, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) rejeitou o protesto feito pelo esquadrão austríaco.
O safety car virtual foi causado por abandono do brasileiro Gabriel Bortoleto, da Sauber. Caso Russell fosse culpado, teria penalidade de tempo que levaria Max à última posição do pódio. Perto do fim do GP, a Red Bull foi ouvida aconselhando Max no rádio a manter a diferença em 5s com relação a George.
O tetracampeão cruzou a linha de chegada com pouco mais de dois segundos de vantagem sobre seu rival da Mercedes, o que significa que qualquer penalidade de tempo garantirá a Verstappen a promoção ao pódio. Após a bandeirada, Max foi ouvido pedindo para a Red Bull checar a situação de Russell no VSC.
O espanhol Carlos Sainz, da Williams, e o francês Pierre Gasly, da Alpine, também estiveram sob investigação por supostas infrações semelhantes às levantadas pela equipe anglo-austríaca contra Russell. George, aliás, perdeu a coletiva de imprensa pós-corrida alegando "razões médicas"
Tanto Gasly quanto Sainz foram apenas 'alertados' pelos ocorridos. No documento de ambos, a FIA alega na decisão que apenas um marshall (comissário de pista) estava balançado a bandeira amarela e apenas um painel estava ativado e esse painel se encontrava exatamente em cima de uma publicidade da mesma cor, o que praticamente impedia de ver.
Já no caso de Russell, o órgão concluiu que pela telemetria foi possível observar que o piloto reduziu a velocidade em aproximadamente 30%, destacando que o regulamento não explica se há a necessidade de diminuir a velocidade absolutamente ou reduzir a velocidade relativa à velocidade normal de corrida na parte relevante da pista.
Eles ainda destacam que a velocidade de George na zona de bandeira amarela foi consideravelmente menor do que a velocidade normal de corrida. Além disso, complementaram: "Os Comissários determinam que a exigência do Artigo 26.1 a) referente à redução de velocidade em uma zona de bandeira amarela só pode se referir a uma redução relativa à velocidade normal de corrida.
"Uma redução da velocidade relativa sempre sinaliza que o piloto reconheceu e respeitou a bandeira amarela. Por exemplo, em uma zona de frenagem, a velocidade absoluta pode ser reduzida sem necessariamente cumprir o regulamento."
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Versão áudio: GUERRA FRIA na McLaren, MAX NO AUGE e Hamilton ABALADO pré-Miami | THIAGO FAGNANI, repórter da BAND
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