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Force India diz que investigação sobre cartel da F1 evoluiu

Investigação da Comissão Europeia sobre possível formação de cartel na Fórmula 1 já está em "outra fase", segundo o chefe da Force India, Bob Fernley

Robert Fernley, Sahara Force India F1 Team Deputy Team Principal in the FIA Press Conference
Robert Fernley, Sahara Force India F1 Team Deputy Team Principal
The FIA Press Conference (From back row (L to R)): Robert Fernley, Sahara Force India F1 Team Deputy Team Principal; Dave Ryan, Manor Racing Racing Director; Eric Boullier, McLaren Racing Director; Franz Tost, Scuderia Toro Rosso Team Principal
Felipe Nasr, Sauber C35
Sergio Perez, Sahara Force India F1 VJM09
Sergio Perez, Sahara Force India F1 VJM09
Felipe Nasr, Sauber C35

No ano passado, Force India e Sauber registraram uma reclamação formal na União Europeia, alegando que alguns elementos da Fórmula 1 - como a distribuição de dinheiro - podem estar infringindo regras. A acusação, na época, era de que a categoria teria um 'cartel' em favor de alguns times.

Embora a UN não tenha divulgado um comunicado oficial, Bob Fernley, chefe da Force India, confirmou nesta sexta-feira (30) que as investigações avançaram e que outras equipes foram procuradas para fornecer informações para os investigadores.

"Nós entramos com a reclamação, todos sabem disso. Fizemos dentro do processo legal e posso confirmar que a investigação avançou, pois foram pedidas informações adicionais por parte da UN. Para quem foram feitos tais pedidos, eu não sei", disse o dirigente.

"Do nosso ponto de vista, pois estamos no processo com eles, não podemos dizer nada sobre o que estamos fazendo, só posso falar sobre o status atual de acordo com o ponto de vista da UN", afirmou.

Fernley negou, entretanto, rumores de que poderia existir uma ação em separado nos Estados Unidos referente ao sistema de premiação da categoria. "Não é apropriado para nós discutir algo em que buscamos apoio legal. É provavelmente algo especulativo - mas todas as possibilidades estão na mesa, do nosso lado", comentou.

"Estamos bastante comprometidos a contestar um sistema que consideramos anticompetitivo, com esses acordos bilaterais. Consideraremos tudo o que for possível fazer neste sentido", completou.

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