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Giovinazzi: tenho sorte por ser parceiro de Raikkonen

Piloto da Alfa Romeo na F1, Antonio Giovinazzi diz que ele tem sorte por ser companheiro de equipe de Kimi Raikkonen, campeão mundial de 2007 e ex-piloto da Ferrari.

Antonio Giovinazzi, Sauber

Giovinazzi fará sua estreia definitiva na F1 nesta temporada depois de ser piloto de desenvolvimento da Ferrari desde 2017, sendo que ele fez suas primeiras largadas na F1 naquele mesmo ano ao fazer duas provas no lugar de Pascal Wehrlein na Sauber.

A Alfa Romeo agora assumiu o nome da Sauber e vem de um oitavo lugar nos construtores, sendo uma ameaça constante ao top 10.

Falando ao Motorsport.com sobre suas metas para 2019, Giovinazzi disse: “Ainda não há dados sobre o potencial do novo carro, mas, no meu caso, será importante confirmar um crescimento corrida após corrida.”

“Tenho sorte em ter Kimi como meu parceiro, e acho que ele será uma grande referência.”

Tendo já trabalhado ao lado de Raikkonen na Ferrari, Giovinazzi brincou que ele e o finlandês já se falaram “mais nestes últimos meses do que nos dois anos anteriores de Ferrari”.

No entanto, o vice-campeão da GP2 em 2016 reiterou: “Ele é legal e transparente. Tenho sorte em ser seu companheiro de equipe.”

O trabalho no simulador da Ferrari foi crucial para Giovinazzi, cuja carreira até então vinha sendo financiada por Ricardo Gelael – pai do atual piloto da F2 San Gelael.

A mudança para o simulador da Ferrari fez com que Giovinazzi fosse um dos principais candidatos a tirar vantagem da parceria da Sauber com a Alfa, que ficará maior neste ano.

“No começo, é uma experiência muito agradável, porque você trabalha com grandes profissionais e com grandes pilotos, no meu caso com Vettel e Kimi”, disse Giovinazzi sobre seu trabalho no simulador.”

“Com o passar do tempo se torna uma atividade rotineira, mas sempre vi aquilo como uma chance. Era a forma para convencer a Ferrari de que eu mereço uma chance.”

A participação de Giovinazzi nas 24 Horas de Le Mans de 2018, com uma Ferrari na classe GTE, foi a única vez que ele correu desde que participou da F1 no começo de 2017.

No GP da China, ele sofreu dois grandes acidentes, um na classificação e outro na corrida, o que descreve como o pior momento de sua carreira.

“Eu sabia muito bem que as chances de estar na F1 eram muito pequenas, e pela primeira vez eu senti que desperdicei a oportunidade”, disse.

“Eu não estava feliz comigo mesmo. Poderia ter mostrado muito mais. Por dois anos, tentei retribuir para aqueles que continuaram confiando em mim ao trabalhar pelo melhor das minhas habilidades.”

“Eu fiquei no banco de reservas, melhorando mais e mais, e estou feliz que o trabalho trouxe recompensas.”

“Mas também estou ciente de que o papel na Alfa Romeo é só um ponto de chegada, mas, acima de tudo, um ponto de partida. Tenho de mostrar na pista que mereço a oportunidade.”

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