Faltando duas semanas para o final de 2013, restam ainda quatro vagas para a próxima temporada da Fórmula 1: uma na Sauber, uma na Marussia e duas na Caterham. Na improbabilidade de todas elas serem ocupadas pelos mesmos pilotos, a categoria está às portas de viver a maior mudança no grid desde o início do Mundial de 2010.
Naquele ano, a F-1 viu o desaparecimento de três equipes (Brawn, Toyota e BMW), o retorno de outras duas (Mercedes e Sauber) e o surgimento de três novas (Lotus, Virgin e Hispania). Tantas mudanças tiveram um efeito devastador no mercado de pilotos. Apenas sete permaneceram defendendo a mesma equipe em que haviam corrido em 2009.
A partir de então, o ciclo foi de estabilidade. Em 2011, dezessete dos 24 pilotos do grid permaneceram onde estavam. No ano seguinte, quinze nomes não mudaram de lugar. Já neste 2013, a taxa de permanência diminuiu, apenas doze, mas vale lembrar o desaparecimento de uma equipe, a HRT.
Para 2014, apenas nove pilotos permanecem nas mesmas equipes. Curiosamente, a explicação para tamanha variação está nas equipes de ponta. Apenas a Mercedes manteve sua dupla para a próxima temporada, sendo que o resto mudou ao menos um piloto.
A curiosidade estatística traz também um pouco do raciocínio dos chefes de equipe. Uma mudança tão significativa nas regras é também uma oportunidade de recomeçarem seus projetos a longo prazo. Certamente, a tendência para 2015 é a de um grid mais estável em relação ao de 2014. A conferir.