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Grid da F1 repercute proibição do "modo festa" dos motores para classificação: Mercedes lamenta e Ferrari acha que será positivo

Enquanto as equipes com motores Mercedes lamentaram a proibição da potência extra, a Ferrari afirmou que não fará diferença porque não tem algo do tipo

Lewis Hamilton, Mercedes-AMG Petronas F1

Lewis Hamilton, Mercedes-AMG Petronas F1

Andy Hone / Motorsport Images

Na quinta-feira, a FIA informou as equipes da Fórmula 1 que pretende divulgar uma nova diretiva técnica antes do GP da Bélgica que proibirá os carros de ter modos diferentes no motor para a classificação e a corrida, o que ficou popularmente conhecido como "modo festa". E a notícia teve recepções distintas no grid.

A novidade foi vista como forma de reduzir o impacto causado pelo ganho significativo de potência que as equipes com motores Mercedes têm na classificação.

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Quando perguntado se a Mercedes tinha mais a perder em comparação com as outras fornecedoras de motores, Hamilton respondeu: "Não. Os caras na equipe fazem um ótimo trabalho com o motor".

"Isso visa reduzir nossa velocidade, mas não acho que vai obter o resultado que eles esperam. Não é uma surpresa para nós, eles sempre estão tentando reduzir nossa velocidade. Mas não mudará tanto para nós".

Bottas concordou com a visão de seu companheiro de equipe.

"Quando ouvi sobre a possibilidade, o que me veio à cabeça em primeiro lugar foi o efeito nas corridas. Porque cada equipe tem modos diferentes em termos de riscos de consumo do motor".

"Para mim, com um modo único para todos, acho que teremos menos ultrapassagens porque todos usarão o mesmo modo em vez de jogar, tentando maximizar cada situação, algumas vezes usando mais potência, menos em outras".

Do outro lado, a Ferrari acredita que isso pode ajudar a equipe, que vem sofrendo em 2020 com a falta de velocidade nas retas em comparação com as rivais.

Leclerc afirmou que a equipe não tem um modo significativamente diferente entre classificação e corrida, o que pode ser uma boa notícia para a Ferrari.

"Para ser honesto, acho que não nos afetará muito. Acho que pode ser positivo", disse. "O quando, veremos. Mas nós não temos nada muito diferente da classificação para a corrida".

O monegasco apoiou as mudanças, dizendo que "eles provavelmente têm uma razão para fazer isso".

Sebastian Vettel ecoou as palavras do companheiro de Ferrari.

"Vamos ver o que acontece. Tudo depende do que consegue fazer. Se você tem algo do tipo, provavelmente não é uma boa notícia. Mas para nós, como Charles disse, não muda nada".

Lance Stroll, da Racing Point, e George Russell, também lamentaram a notícia.

"A F1 é sobre operar na capacidade máxima do carro e do motor", disse Stroll. "Acho que queremos ver todas as montadoras, equipes, levando o desenvolvimento do carro ao limite. Não acho que seria algo legal".

"Ficaria desapontado com isso", disse Russell, que se beneficiou do modo para avançar ao Q2 ao longo da temporada. "Acho que isso existe em todas. Quando você está no carro com o mínio de combustível, você coloca o modo mais rápido do motor e se prepara para a volta rápida".

"Tudo parece um pouco extra e isso permite que você extraia um pouco mais do carro, é uma parte excitante do final de semana. Você tem aquela volta, dá o seu melhor e depois reduz para a corrida".

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