Haas: mudança cedo no foco para 2018 atrapalhou
Chefe do time, Gunther Steiner, acredita que equipe acabou prejudicada em 2017 por filosofia a fim de evitar queda brusca no ano que vem








O chefe da Haas, Gunther Steiner, considera que a equipe provavelmente se prejudicou em 2017 pelo fato de ter voltado seu foco ao ano que vem de forma cedo demais.
Na metade do campeonato, a Haas era a sétima colocada no Mundial de Construtores, apenas quatro pontos atrás da Toro Rosso.
Ao fim da campanha, a Renault ultrapassou ambas, e a Haas ficou seis pontos atrás da Toro Rosso, em oitavo, o mesmo resultado que havia obtido em sua estreia, em 2016.
A Haas não escondeu o fato de que abandonou seu desenvolvimento em 2016 de forma muito cedo para se preparar para as mudanças aerodinâmicas em 2017. Contudo, neste ano, Haas admitiu que a mudança pode ter vindo cedo demais.
“Foi um pouco menos de altos e baixos [comparados a 2016], mas ainda foi a montanha-russa, particularmente na segunda metade da temporada”, disse Steiner.
“Com o desenvolvimento, acho que esperávamos mais, mas, novamente, estávamos plenamente cientes de que alteramos o foco cedo ao carro do ano que vem.”
“Analisando agora, faríamos algo diferente? Talvez desenvolveríamos um pouco mais o carro deste ano, mas não podemos voltar atrás.”
“É algo que está no meio termo, e não há uma resposta clara. Tivemos de focar no carro do próximo ano porque a última coisa que queremos é ter uma queda grande no ano que vem.”
“Então, estou bem confiante de que o carro do ano que vem será melhor. Caso contrário, não teríamos feito isso.”
Steiner está certo de que a Haas irá se beneficiar da estabilidade no regulamento técnico pela primeira vez em sua curta história.
“Eu não diria que é mais fácil, mas deixa o desafio um pouco diferente”, acrescentou.
“Você precisa focar no desenvolvimento em vez de se reinventar, então veremos como estamos nessa. Mas é um novo capítulo, e espero que seja um bom.”
“Fomos bem nos últimos dois anos como uma nova equipe ao produzir novos carros. Nunca fomos um desastre completo. Então, precisamos mostrar o quão bom somos no desenvolvimento de um carro com regras estáveis. Estou otimista quanto a isso.”
Ele admitiu que a Haas ainda precisa de mais consistência em performance, percebendo ocasiões em que “eram duas corridas no zero, e depois, de repente, voltava à janela novamente” – e isso fez com que pontos escapassem.
“Nossa base estava lá, mas ainda estivemos em uma montanha russa – eu diria menos na primeira parte da temporada, porque pontuamos em várias corridas”, disse Steiner.
“Marcamos pontos em mais corridas neste ano do que no ano passado, o que mostra que nós melhoramos nos altos e baixos.”
“Mas não foi bom o suficiente para estar consistentemente nos pontos, e você precisa estar consistentemente nos pontos para subir na tabela.”
“Os três ou quatro eventos em que deixamos de pontuar por causa de quebras nos custaram bastante.”

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