Kimi: "Eu e Alonso somos velhos o suficiente" para evitar atrito
Finlandês se diz feliz em voltar a Ferrari e reconhece que situação financeira da Lotus pesou na decisão
Falando pela primeira vez após ser confirmado como piloto Ferrari nas duas próximas temporadas, Kimi Raikkonen explicou que viu o retorno a Maranello como sua melhor opção e diminuiu a importância de entrar no território hoje dominado por Fernando Alonso, piloto da equipe há quatro temporadas.
Perguntado pelo TotalRace no paddock em Cingapura sobre a relação com o espanhol, o finlandês disse apostar na experiência de ambos para não ter problemas.
“Não sei se ele é político ou não. Só leio o que escrevem. Ele nunca foi meu companheiro, mas acho que somos velhos o bastante para termos uma boa relação de trabalho. Então, não me preocupo com estas coisas. Só o conheço de cruzar nos circuitos, mas sempre nos demos muito bem.”
Raikkonen fez questão de deixar claro que o retorno foi uma opção sua e garantiu que os desentendimentos que levaram a sua demissão ao final de 2009, após três temporadas e um título pela equipe, foram aumentados pela imprensa.
“Não é que eu tive de voltar, eu quis voltar. Não há problemas. Sempre me dei bem com eles. Claro que algumas coisas poderiam ter sido diferentes, mas há muitas histórias na imprensa e vocês não sabem o que realmente aconteceu”, garantiu.
“Conquistei um campeonato e algumas vitórias com eles, o que não é pouco, e queremos repetir isso. Porém, só o tempo dirá se isso vai acontecer. Acho que foi a melhor escolha para mim, estou muito feliz.”
O finlandês também explicou que os problemas financeiros de sua equipe nos últimos dois anos, a Lotus, foram fundamentais para que decidisse não renovar seu contrato.
“Isso definitivamente fez uma grande diferença. Eu gostava de trabalhar com a equipe e com as pessoas daqui. Fico muito agradecido por eles terem me dado uma chance de voltar à Fórmula 1. Conquistamos muita coisa com os recursos que tínhamos. Meu contrato era de dois anos e tive de tomar uma decisão.”
Mas o piloto, quarto colocado no campeonato, ainda tem sete etapas pela frente neste campeonato, começando pelo GP de Cingapura, no próximo domingo, no qual espera ter uma performance melhor do que nas duas provas anteriores, nas quais não pontuou.
“Tomara que possamos ser fortes porque gostamos destes circuitos com mais carga aerodinâmica. É claro que as outras equipes melhoraram seus carros, mas vamos tentar fazer uma boa corrida e marcar mais pontos do que nas anteriores.”
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