Mercedes achava 'quase impossível' pneus de Hamilton durarem tanto

Chefe de equipe da escuderia germânica, Toto Wolff citou o primeiro stint de Daniel Ricciardo como motivação
A Mercedes admitiu que "não estava convencida" de que os pneus de Lewis Hamilton durariam até o final do GP do México, vencido pelo britânico, que ruma ao hexacampeonato na temporada 2019 da Fórmula 1.
O piloto conseguiu uma brilhante vitória no Hermanos Rodríguez, depois que um pit stop precoce para os pneus duros lhe deu a liderança na pista. Hamilton precisou preservar os compostos e tinha a ameaça de Sebastian Vettel, alemão da Ferrari.
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Depois da prova na Cidade do México, o chefe de equipe da Mercedes, Toto Wolff, admitiu a apreensão pela ousada estratégia deste domingo. "Não estávamos convencidos", confessou o dirigente austríaco.
"Havia dois fatores principais. Sabíamos que tínhamos que correr um risco e fazer algo diferente”, ponderou Wolff, mencionando o fato de que os pilotos da Ferrari largaram na frente, liderados pelo monegasco Charles Leclerc.
O chefe da escuderia germânica também citou o primeiro stint de Daniel Ricciardo como algo que deu confiança à Mercedes. O piloto australiano da Renault ficou mais de 50 voltas na pista com os compostos duros da Pirelli.
"Vimos Ricciardo fazendo muitas voltas e registrando tempos bons. Depois tivemos uma discussão e, no final, o que James [Vowles] e seu departamento de estratégia optaram por fazer deu certo”, completou Wolff.
Hamilton segue perseguição ao recorde de Schumacher
Giuseppe Farina vence a primeira corrida da F1

Foto de: LAT Images
O italiano venceu a primeira prova da história da Fórmula 1, em 13 de maio de 1950, no autódromo de Silverstone. Farina ainda encerraria aquela temporada como campeão, desbancando grande rival, Juan Manuel Fangio.
Juan Manuel Fangio vence em Mônaco e iguala Farina

Foto de: LAT Images
Fangio não permitiu que seu companheiro de equipe estabelecesse uma hegemonia na F1. Apesar de perder o título para Farina, o argentino terminou o ano empatado em vitórias - 3x3.
Time da Alfa Romeo dominou duas primeiras temporadas

Foto de: LAT Images
Os dois primeiros da foto, Fangio e Farina, alternaram-se como maiores vitoriosos até a metade da segunda temporada, quando estavam empatados em 4x4. A rivalidade se estendeu para os títulos dos dois primeiros anos: 1x1.
Alberto Ascari iguala Fangio em 1952

Foto de: LAT Images
O italiano Ascari igualou marca estabelecida por Fangio, chegando a sua quinta vitória no GP da Inglaterra de 1952, depois disso, Ascari estabeleceria o primeiro reinado da F1.
Alberto Ascari estabeleceu o primeiro reinado da F1

Foto de: LAT Images
Em 1953, Ascari chegou à marca de 13 vitórias, recorde que imperou na categoria por 21 corridas. Naquele ano, pilotando uma Ferrari, Ascari ainda se tornaria o primeiro bicampeão da história.
Com ajudinha de Musso, Fangio supera Ascari em 1955

Foto de: LAT Images
Juan Manuael Fangio igualou o recorde de Ascari no GP da Itália em 1954 e superou a marca no início do ano seguinte, em uma corrida em sua terra natal, a Argentina. Durante a corrida, o carro de Fangio quebrou e ele pegou o de seu companheiro, Luigi Musso, para vencer a corrida, algo permitido na época.
Fangio: Reinado de títulos e vitórias

Foto de: Maserati Media Center
Em 1957, Fangio alcançou sua 24ª e última vitória na F1. Seu império só chegou ao fim 120 corridas e 13 anos depois.
Jim Clark igualou Fangio em 1967

Foto de: Ford Motor Company
O argentino foi destronado por um escocês voador. Jim Clark, em 1967, chegou às mesmas 24 vitórias no GP do México.
Jim Clark estabelece novo recorde: 25 triunfos

Foto de: LAT Images
A África do Sul, em 1968, foi palco da vitória 25 de Clark, que o isolou à frente. O bicampeão morreria no mesmo ano, em Hockenheim.
Jackie Stewart ao lado de Jim Clark e Graham Hill

Foto de: Rainer W. Schlegelmilch
O reinado Clark teve duração de 5 anos (68 GPs). Curiosamente, foi derrubado por um compatriota: Jackie Stewart.
O quarto reinado: Jackie Stewart

Foto de: Ercole Colombo
Stewart, que conquistou o tricampeonato, igualou as 25 vitórias de Clark em Mônaco, em 1973, e o ultrapassou na Holanda.
Jackie Stewart somou 27 vitórias

Foto de: LAT Images
O tempo de Stewart no trono durou impressionantes 14 anos, em um total de 218 GPs.
Alain Prost e Niki Lauda, ambos na McLaren em 1984

Foto de: LAT Images
Em 1985, Niki Lauda e Alain Prost, os dois que mais se aproximavam de Stewart, terminaram o ano próximos do escocês. O austríaco fechou com 25 vitórias, empatado com Jim Clark. O francês tinha 21.
Alain Prost iguala recorde de Stewart

Foto de: Sutton Motorsport Images
Foi apenas dois anos mais tarde (1987) que Prost igualou e passou Stewart. Em Spa, o então bicampeão chegou às 27 vitórias.
Um novo rei chegava ao trono em 1987: Alain Prost

Foto de: Sutton Motorsport Images
Em Estoril, alcançou a vitória 28, transformando-se no recordista. Prost só foi batido 229 corridas depois, totalizando 14 anos de reinado.
Nelson Piquet ameaçava recordes de Prost

Foto de: Sutton Motorsport Images
Neste mesmo GP de Portugal de 87, Nelson Piquet era o brasileiro mais bem colocado. Somava 20 triunfos na ocasião.
Surgia a maior ameaça a Prost: Ayrton Senna

Foto de: LAT Images
Durante a dinastia Prost, o maior rival do francês começava a conquistar seu próprio território: Ayrton Senna.
Senna foi o segundo a bater marca de Stewart

Foto de: Sutton Motorsport Images
O brasileiro foi o segundo piloto a passar Stewart. Isso ocorreu em Interlagos, em 1991, na sua vitória de número 28.
Senna ameaçava Prost, mas o francês administrava a liderança

Foto de: Sutton Motorsport Images
Na ocasião, o ranking de vitórias tinha Prost com 44, Senna com 28 e Stewart com 27. Piquet acumulava 22 e Mansell 16.
Nigel Mansell também superou marca de Stewart

Foto de: LAT Images
O terceiro piloto a deixar Stewart para trás foi Mansell. O britânico conseguiu a vitória 28 diante da sua torcida, em Silverstone, 1992.
Poucos imaginavam onde Schumacher chegaria

Foto de: LAT Images
Meses mais tarde, ainda em 1992, um jovem promissor e que disputaria o Reinado das Pistas vencia sua primeira prova. Em Spa, Michael Schumacher terminou em primeiro.
Alain Prost se aposenta como Rei

Foto de: Sutton Motorsport Images
A temporada 1993 foi a última de Prost no grid. E foi a chance que ele teve de ampliar a hegemonia que criou. Fechou sua marca com 51 vitórias, uma delas obtida em Hockenheim.
Senna ameaçava destronar Prost

Foto de: Sutton Motorsport Images
Aquele temporada terminou com Ayrton Senna somando 41 vitórias. Era o candidato mais provável a roubar o trono de Prost.
Em 1994, Senna poderia ter subido ao trono da F1

Foto de: XPB Images
Infelizmente, o brasileiro não pôde quebrar o recorde do rival Prost. No dia 1º de maio, em Imola, faleceu após acidente na curva Tamburello.
Caminho para o trono estava livre para Schumacher

Foto de: LAT Images
Sem Prost e Senna, a Fórmula 1 via o início da construção do maior "Império" da categoria. Schumacher consolidava-se como o maior da sua geração.
Em 2001, em Budapeste, o alemão igualou a marca de Prost

Foto de: Ferrari Media Center
A partir de 2000, Schumacher e Ferrari estabeleceram nova dinastia na categoria. O alemão igualou Prost em títulos e vitórias na mesma corrida.
O novo imperador chega ao Trono

Foto de: Ferrari Media Center
A supremacia de Schumi aconteceu em Spa, no mesmo ano. O alemão alcançou o recorde de 52 vitórias na mesma pista que estreou e venceu pela primeira vez na carreira.
Schumacher comemora sua vitória número 91

Foto de: Ferrari Media Center
Após alcançar incríveis 7 títulos, Schumacher estabeleceu o novo "sarrafo" para as próximas gerações em 91 vitórias, marca considerada impossível de ser repetida.
Fernando Alonso bateu Schumacher em 2005 e 2006

Foto de: Red Bull GmbH and GEPA pictures GmbH
Assim que Schumacher se aposentou, uma nova geração começou a ganhar força. Fernando Alonso foi aquele que interrompeu a hegemonia de títulos (2005 e 2006).
Lewis Hamilton chegou com tudo na F1

Foto de: Sutton Motorsport Images
Lewis Hamilton estreou no grid em 2007. Brigou pelo título já no ano de estreia. Foi campeão na temporada seguinte.
Outro postulante ao trono surgia em 2007

Foto de: Sutton Motorsport Images
Também em 2007, Sebastian Vettel fez sua primeira corrida, ainda pela BMW. No ano seguinte, estrearia como piloto regular pela Toro Rosso.
Alonso foi grande, mas não chegou nem perto do trono

Foto de: Steven Tee / Motorsport Images
Alonso alcançou menos do que se esperava. Terminou a carreira no ano passado com 32 vitórias, uma a mais que Mansell, 9 a menos que Senna.
Vettel chegou a ser visto como grande ameaça

Foto de: Sutton Motorsport Images
Vettel, pelos anos dominantes de Red Bull, parecia ser aquele que "caçaria" o compatriota Schumacher. Após o seu tetracampeonato, aos 26 anos, já tinha 39 vitórias.
Mas hoje a tarefa parece mais difícil para o alemão

Foto de: Zak Mauger / Motorsport Images
Mas na Ferrari reduziu o ritmo. Somou mais 14 conquistas, chegando a 53 triunfos.
Aos poucos, Hamilton se estabeleceu ao redor do trono

Foto de: Sutton Motorsport Images
Enquanto Vettel sofre na Ferrari, Hamilton sobra na Mercedes. Antes de seguir para a escuderia alemã, o inglês já acumulava 21 vitórias.
Um novo rei na F1?

Foto de: Steve Etherington / Motorsport Images
Com a Mercedes, já foram quatro títulos, com mais 61 vitórias, totalizando 82.
Trono na mira

Foto de: Steven Tee / Motorsport Images
O inglês está 9 vitórias atrás de Schumacher. Se conseguir manter a média de vitórias por ano, alcançará o alemão em 2020.
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Sobre esta matéria
Categoria | Fórmula 1 |
Evento | GP do México |
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Equipes | Mercedes Compre Agora |
Autor | Jonathan Noble |
Mercedes achava 'quase impossível' pneus de Hamilton durarem tanto
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