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Na fogueira, Magnussen deve conviver com 'fantasma' de Hamilton

Segundo piloto do programa de desenvolvimento da McLaren a estrear pelo time tem de conviver com pouco teste e muita mudança

A McLaren repetiu a aposta feita com sucesso em 2007 com Lewis Hamilton e promoverá o dinamarquês Kevin Magnussen a piloto titular do time em 2014. Filho de Jan, promessa dos anos 1990, o novato de 21 anos será o segundo fruto do programa de desenvolvimento de pilotos do time inglês a chegar à Fórmula 1.

A situação do time é semelhante à de seis anos atrás: após uma temporada ruim, dispensou um piloto latino, com o qual teve uma relação difícil, e opta por um estreante para seu lugar. Foi assim com Juan Pablo Montoya, e o preterido da vez é Sergio Perez, demitido após apenas um ano com o time.

O mexicano não aceitou bem a decisão e apontou que o time pode se arrepender. “A McLaren tem que lutar pelo campeonato no próximo ano, e decidiram que Magnussen virá. Esperam que tenham boas razões, senão vão entrar em uma etapa difícil”, cravou.

É justamente este tipo de postura de Perez que o atrapalhou, de acordo com Jo Ramirez, também mexicano e ex-coordenador da McLaren. Para ele, além de não ter correspondido às expectativas na pista, o piloto deixou a desejar na maneira como trabalhou com o time. “Ele cresceu muito como piloto durante os últimos três anos, mas infelizmente ele não cresceu como pessoa na mesma proporção. Estou certo de que vamos vê-lo pilotando na F-1 no próximo ano, mas eu duvido que ele consiga um time grande de novo”, defendeu.

Magnussen, por sua vez, chega um ano mais novo e com menos pompa que Hamilton, que foi ao pódio em suas nove primeiras corridas na Fórmula 1. E terá de conviver com comparações injustas. Afinal, o atual campeão da Fórmula Renault 3.5, considerada, junto da GP2, o último degrau antes da categoria máxima, fará seis vezes menos quilômetros na pista antes de estrear na Austrália, em março, devido às restrições nos testes. Para piorar, o próximo ano marca uma grande mudança de regulamento, aumentando as variáveis com que o novato terá de lidar.

Por isso, a confirmação de que o piloto de 21 anos estreará por uma das equipes mais vencedoras da história da Fórmula 1 surpreendeu até seu companheiro, Jenson Button. “Disse o ano todo que é muito importante ter um companheiro – especialmente com as novas regras ano que vem – com experiência. Kevin não tem isso, mas acho que tem muita velocidade e o mais importante para mim é que os testes que ele fez e seu trabalho no simulador demonstraram que ele tem um ótimo feedback. Como temos direito ao mesmo número de dias nos testes, saber disso me dá confiança”, afirmou o campeão de 2009.

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Julianne Cerasoli
Fórmula 1
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