"Nunca tive cláusula de segundo piloto", assegura Massa
Brasileiro explica que o que é de praxe entre as equipes é a determinação para que os pilotos respeitem ordens
As recentes revelações de detalhes de contratos dos anos 1980, que mostravam o status de primeiro piloto dado a Ayrton Senna e a Nelson Piquet na Lotus, colocaram uma pulga atrás da orelha de muita gente que desconfia que a prática ainda é comum na Fórmula 1.
Nos contratos da época, Senna garantia prioridade em termos de equipamento, enquanto o acordo de Piquet citava nominalmente seu companheiro Satoru Nakajima como coadjuvante. "O status de Nelson Piquet será o de primeiro piloto do Team Lotus, e o segundo piloto será Satoru Nakajima (que já assinou um código de conduta sobre isso)", dizia o documento, que chegava a especificar que "espera-se que o carro Número 1 [do primeiro piloto] chegue à frente do carro Número 2."
Essa prática, no entanto, não existe mais, de acordo com Felipe Massa. O piloto brasileiro explicou que a única determinação é que as ordens da equipe sejam cumpridas, mas isso não significa que exista um primeiro ou segundo piloto pré-definido antes da temporada começar.
“Há cláusulas para você respeitar a equipe e não fazer nada que vá contra o que a equipe quer. É uma cláusula que deve ter no contrato de todos os pilotos”, acredita. “Mas nunca tive uma cláusula em nenhum contrato meu definindo quem era primeiro ou segundo piloto.”
Massa, que se negou a cumprir uma ordem na equipe Sauber e acabou sendo demitido ao final do ano, também viveu outras experiências: chegou a entregar uma vitória no GP do Brasil para que Kimi Raikkonen fosse campeão e ajudou por diversas vezes Fernando Alonso nos últimos quatro anos, mas também viu o finlandês retribuir o favor em 2008, no GP da China.
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