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Polêmicas na Áustria indicam como Bottas se prepara para destronar Hamilton; entenda

Finlandês que tem contrato com Mercedes de apenas um ano tenta não ser coadjuvante em 2020

Valtteri Bottas, Mercedes AMG F1, celebrates with his trophy and champagne after the race

Após a primeira corrida na Áustria e a vitória de Valtteri Bottas, muito se fala sobre como o finlandês poderia ter o mesmo desempenho que Nico Rosberg em 2016, que conseguiu superar Lewis Hamilton na luta pelo título mundial de F1.

Após um ano ruim em 2018, Bottas chegou a liderar o campeonato em 2019 após a quarta etapa, com direito a duas vitórias sobre Hamilton. Depois disso, o inglês dominou o campeonato e viu o naufrágio de Bottas, além do brilho de Charles Leclerc e Max Verstappen.

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Com contrato garantido apenas para 2020, Bottas venceu e convenceu em Spileberg e pelo que foi visto no fim de semana, pode se ter iniciado um jogo psicológico que pode ser a última cartada do #77.

Durante o Q3 no treino classificatório, Bottas acabou escapando da pista, o que obrigou a quem vinha atrás, no caso Hamilton, a desacelerar, obrigação essa que o inglês não cumpriu e que acabou servindo como punição no grid no domingo. Para muitas pessoas, incluindo o ex-engenheiro da Renault, o brasileiro Ricardo Penteado, a saída da pista foi conveniente demais para Bottas.

No domingo, enquanto Hamilton lutava para descontar os cinco segundos perdidos por causa da punição após o toque sobre Alexander Albon, Bottas vinha mais lento, limitando o ritmo do britânico. Mas, segundo o finlandês, a razão não tinha nada a ver com o companheiro de equipe, e sim com o ponto extra pela volta mais rápida da prova.

Na 70ª volta, Bottas teve uma redução significativa de ritmo, fazendo uma volta 2s5 acima do tempo que vinha fazendo, antes de retomar a velocidade na última volta. Quando perguntado a razão para isso, Bottas disse que fez esse giro mais devagar para buscar o ponto extra da volta mais rápida no final.

"Quando você está na frente, quer minimizar os riscos", disse Bottas. "E você obviamente precisa desacelerar pelo menos meio segundo, e mais para bandeiras amarelas [em referência ao abandono de Kvyat]. Então eu fiz isso."

"Mas eu também sabia que havia uma oportunidade de buscar a volta mais rápida. Seria besteira não tentar.”

Perguntado sobre a atitude de seu companheiro, Hamilton disse que não acredita que Bottas tenha feito de maneira proposital para prejudicá-lo deliberadamente.

“Eu conheço Valtteri melhor que muitas pessoas, tendo trabalhado com ele nos últimos anos, e isso não é algo que esteve na minha mente, porque não é algo que ele faria. Eu sei que ele não faria algo do tipo, ele é um piloto honesto e quer ganhar apenas por seu mérito. E eu acredito quando ele diz que não faria algo desse tipo."

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