Tetracampeão e consagrado aos 27 anos, Sebastian Vettel convive com um dia a dia diferente na atual temporada da Fórmula 1. Apenas sexto colocado no mundial de 2014, o alemão desembarca na Bélgica para o reinício do campeonato com apenas um objetivo: evitar a pior sequência da carreira dentro da Red Bull, equipe que o consagrou.
O número de quatro corridas sem subir ao pódio em 2014 é semelhante ao da temporada de 2012, quando, na época, Vettel viu rivais alcançarem os três primeiros lugares na Espanha (sexto), em Mônaco (quarto), no Canadá (quarto) e no GP da Europa (abandono).
Neste ano, Vettel ficou fora da cerimônia de premiação em quatro oportunidades consecutivas no Bahrein, na China, Espanha e Mônaco; contudo, no quinto GP, terminou em terceiro no Canadá. Desde então, uma nova sequência negativa para o tetracampeão.
O abandono na Áustria, o quinto lugar na Grã-Bretanha, o quarto lugar na Alemanha e o sétimo na Hungria já igualam a pior sequência do ano, e Vettel depende de um novo pódio para evitar o pior retrospecto dentro do cock-pit da Red Bull.
Antes de ingressar na escuderia austríaca, Vettel, entretanto, já enfrentou uma sequência maior de resultados ‘negativos’. Na temporada 2008, em sua primeira temporada completa na F1, o alemão ficou 13 corridas consecutivas fora da zona de premiação; obviamente, em uma época na qual não era exigido resultados expressivos.
Ou seja, caso não termine entre os três primeiros na Bélgica, Vettel acumulará o pior retrospecto de resultados em seis anos. Nada melhor do que o reinício da temporada, novos ares após as férias, para o tetracampeão retomar o conhecido ritmo de prêmios e vitórias.