"Quando ele entrava em um lugar, todos ficavam quietos. Eu também", diz Mick Schumacher sobre o pai em documentário da Netflix

"Tenho muito respeito pelo meu pai. Quando o vejo, penso que é assim que quero ser: forte e sereno", afirma o piloto da Haas; confira

Michael Schumacher 2004, Mick Schumacher 2019, Ferrari

Michael Schumacher 2004, Mick Schumacher 2019, Ferrari

Motorsport LATAM

"Quando ele entrava em um lugar, todos ficavam quietos. E eu também era um dos que se calavam": é assim que Mick Schumacher, piloto da Haas na Fórmula 1, resumiu a imponência de seu pai, Michael, no documentário "Schumacher", lançado nesta quarta-feira na Netflix.

O filme retrata as diferentes facetas do heptacampeão, que vive isoladamente na casa da família desde o acidente de esqui que sofreu nos alpes franceses em 2013. Na produção, um dos destaques é a relação do ex-piloto de Jordan, Benetton, Ferrari e Mercedes com o filho.

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"Quando penso no passado, as imagens que me vêm à cabeça são de quando nos divertíamos. Vejo imagens nossas andando de kart no campo, imagens nossas passeando em uma carruagem guiada por um pônei", diz Mick no documentário.

Hoje, o filho de Michael tem 22 anos e faz sua temporada de estreia na F1, após ser campeão da Fórmula 2 em 2020. "Desde o acidente, essas experiências, esses momentos que acredito que muitas pessoas têm com seus pais, não acontecem mais", lamenta o jovem alemão.

"Na minha opinião, isso é um pouco injusto. Acho que eu e meu pai nos entenderíamos de uma maneira diferente agora, simplesmente porque falamos uma linguagem parecida, a linguagem do automobilismo", explica o membro da academia de pilotos da Ferrari.

"Teríamos mais para conversar. É onde está minha cabeça agora: na maior parte do tempo, pensando que seria tão legal se isso acontecesse", afirma o herdeiro do Kaiser. A esposa do heptacampeão, aliás, também é uma das 'protagonistas' do filme. 

Michael Schumacher e sua esposa, Corinna Schumacher

Michael Schumacher e sua esposa, Corinna Schumacher

Photo by: Mercedes AMG

"Claro, sinto falta de Michael todos os dias. Mas não sou só eu. Todos sentem falta de Michael, as crianças, seu pai... Mas Michael está aqui. Diferente, mas está, e isso nos dá força, acho", diz Corinna Schumacher, que chora em entrevista ao documentário.

"Eu nunca culpei a Deus pelo que aconteceu. Foi muita falta de sorte, todo o azar que alguém pode ter na vida. Estamos juntos, moramos juntos em casa, fazemos terapia. Fazemos todo o possível para que Michael melhore e para garantir que ele fique confortável, para fazê-lo se sentir em família. Estamos tentando continuar como uma família do jeito que Michael gostava e ainda gosta", segue a mãe de Mick.

"Estamos seguindo com nossas vidas. É muito importante para mim que ele possa continuar aproveitando sua vida privada o máximo possível. Michael sempre nos protegeu e agora estamos protegendo Michael", completou ela, que garante a privacidade do heptacampeão.

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