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Raio-X: de Jordan a Aston Martin, conheça as origens da nova casa de Vettel e veja como a equipe estará em 2021

Motorsport.com faz um panorama do que esperar do novo lar do tetracampeão e relembra a história da equipe e da montadora

Sebastian Vettel is announced by Racing Point/Aston Martin

Depois de uma longa novela em 2020, a Racing Point encerrou eternos rumores na Fórmula 1 e confirmou a contratação de Sebastian Vettel para 2021. Com isso, a futura Aston Martin será representada por um tetracampeão em sua nova empreitada na F1. 

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O alemão sairá da tradicional Ferrari para liderar um projeto ambicioso na categoria máxima do automobilismo mundial. Além de ter o apoio da montadora britânica no ano que vem, o time de Silverstone seguirá com os investimentos de Lawrence Stroll e companhia em 2021.

Mas o que já se sabe em relação ao que a Racing Point/Aston Martin apresentará no próximo campeonato? É o que o Motorsport.com explica neste especial, que também relembra a origem da equipe pela qual Vettel correrá na temporada que vem.

Companheiro de equipe

Lance Stroll, Racing Point

Lance Stroll, Racing Point

Photo by: Glenn Dunbar / Motorsport Images

A permanência do canadense Lance Stroll em 2021 ainda não foi anunciada de forma oficial, mas já se sabe que o 'filho do dono' segue na equipe no ano que vem. No último fim de semana, o piloto completou o pódio do GP da Itália.

Stroll também já ficou em terceiro em uma outra ocasião: no GP do Azerbaijão de 2017. Na época, ele corria pela Williams, na qual ficou até o fim de 2018. No ano seguinte, foi para a Racing Point. Sua melhor posição de largada foi um segundo lugar, na Itália, há três anos.

Parceria técnica com a Mercedes

Mercedes logo

Mercedes logo

Photo by: Steve Etherington / Motorsport Images

A Racing Point tem parceria técnica com a Mercedes, que fornece peças e motores, desde 2018. Na prática, o acordo é ainda mais antigo, já que a montadora germânica equipava o carro da Force India, antecessora do time rosa, desde 2009. Assim, as unidades de potência alemãs devem igualmente impulsionar a Aston Martin, que já usou os motores da Mercedes em outras categorias e até em carros de rua.

Além disso, a montadora germânica é acionista da marca britânica. Aliás, o comandante das Flechas de Prata na F1, o austríaco Toto Wolff, é outro detentor de 'fatias' da tradicional fabricante inglesa. Sem contar com Lawrence Stroll, claro.

'Time de fábrica'

Aston Martin logo

Aston Martin logo

Photo by: Alexander Trienitz

Apesar dos laços com a Mercedes, o 'fator Aston Martin' muda o time da Grã-Bretanha de patamar. Entretanto, não será a 'primeira vez' da histórica montadora na elite do esporte a motor mundial.

Com motores e chassis próprios, a equipe da Inglaterra participou de corridas esporádicas em algumas corridas da F1 entre 1959 e 1960 e teve dois sextos lugares do britânico Roy Salvadori como melhores resultados. Um deles foi justamente em Silverstone, no ano de estreia.

Assim, a Aston Martin voltará à F1 depois de praticamente seis décadas 'distante' da categoria. 'Distante' em partes, já que, por questões de marketing, a marca está no nome da Red Bull desde 2016. Agora, porém, o envolvimento com a F1 terá outro nível. Bom para Vettel...

A origem da Racing Point/Aston Martin

Damon Hill, Jordan

Damon Hill, Jordan

Photo by: Sutton Images

Lawrence Stroll 'criou' a Racing Point no meio de 2018, quando liderou o consórcio de investidores que comprou a Force India. Na época, o time havia declarado falência. Até o fim daquele ano, a equipe se chamou Racing Point Force India. Depois, só Racing Point.

Entretanto, a história é mais antiga. Antes de ser comprada pelo indiano Vijay Mallya, a equipe se chamou Spyker e tinha bandeira holandesa em 2007. Na temporada anterior, atendia por Midland e representava a Rússia.

A verdadeira origem, porém, é anglófona. O surgimento da futura Aston Martin remonta à irlandesa Jordan, que marcou na época na F1 entre 1991 e 2005, com direito a ídolos brasileiros e campeões mundiais entre seus pilotos. 

Entre eles, o heptacampeão Michael Schumacher. O alemão fez sua estreia na categoria pela Jordan no GP da Bélgica de 1991 e foi tão bem que logo assinou com a Benetton. Além de Schumi, seu rival Damon Hill, campeão de 1996 com a Williams

O britânico correu pelo time de Eddie Jordan entre 1998 e 1999 e deu à equipe irlandesa sua primeira vitória na F1 no tumultuado GP da Bélgica de 1998. Os outros vencedores da escuderia foram o alemão Heinz-Harald Frentzen e o italiano Giancarlo Fisichella, que triunfou em São Paulo em 2003. Falando em Brasil, a Jordan contou com Rubens Barrichello, Mauricio Gugelmin, Ricardo Zonta e Roberto 'Pupo' Moreno como pilotos. 

De Jordan a Racing Point, veja todos os carros do time na F1 (visualização em lista):

Michael Schumacher, Jordan, 1991
Mauricio Gugelmin, Jordan, 1992
 Marco Apicella, Jordan, 1993
   Rubens Barrichello, Jordan, 1994
Rubens Barrichello, Jordan, 1995
Rubens Barrichello, Jordan, 1996
   Giancarlo Fisichella, Jordan, 1997
    Ralf Schumacher, Jordan, 1998
   Heinz-Harald Frentzen, Jordan, 1999
    Heinz-Harald Frentzen, Jordan, 2000
    Heinz-Harald Frentzen, Jordan, 2000
Giancarlo Fisichella, Jordan, 2000
Jarno Trulli, Jordan, 2001
  Takuma Sato, Jordan, 2002
Giancarlo Fisichella, Jordan, 2003
  Giorgio Pantano, Jordan, 2004
   Narain Karthikeyan, Jordan, 2005
Midland, 2006; Pilotos: Tiago Monteiro e Christijan Albers
Últimos três GPs da temporada já disputados como Spyker MF1 Racing
Spyker, 2007; Pilotos: Christijan Albers, Adrian Sutil,  Markus Winkelhock e Sakon Yamamoto
Adrian Sutil, Force India, 2008
   Adrian Sutil, Force India, 2009
Adrian Sutil, Force India, 2010
   Adrian Sutil, Force India, 2011
   Nico Hulkenberg, Force India, 2012
   Paul di Resta, Force India, 2013
    Nico Hulkenberg, Sahara Force India, 2014
    Nico Hulkenberg, Sahara Force India, 2015
   Sergio Pérez, Force India, 2016
      Sergio Pérez, Force India, 2017
   Lance Stroll, Force India/Racing Point, 2018
Sergio Pérez, Racing Point, 2019
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Carlos Costa
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