Red Bull: confinamento na Hungria será difícil para pessoal da F1
Cidadãos do Reino Unido, que são a maior parte dos envolvidos com o mundial, precisam seguir protocolo rígido de confinamento


Boa parte do circo da Fórmula 1 enfrenta dias mais difíceis na Hungria, em preparação para o GP do próximo domingo, em comparação à situação vista na Áustria. Os cidadãos do Reino Unido, que compõem a maior parte do mundial, foram obrigados a seguir um rígido confinamento e, segundo a Red Bull, não será nada fácil.
Na semana passada, o governo húngaro endureceu novamente os protocolos de controle contra a pandemia, mas especificamente para cidadãos de fora da União Europeia que estivessem presentes. Com a saída do Reino Unido do bloco, boa parte da F1 se viu em uma situação difícil.
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Os cidadãos que se encaixam nessa nova norma só podem circular na pista ou no hotel, e qualquer um pego fora desses dois ambientes podem ser multados em cerca de 90 mil reais ou até mesmo serem presos.
Após duas semanas de isolamento na Áustria, o chefe da Red Bull, Christian Horner, admitiu que não será fácil seguir restrições ainda mais duras.
"É difícil para eles", disse Horner, quando perguntado sobre os desafios mentais que os funcionários irão enfrentar. "Mas acabamos de passar três meses enclausurados em casa - e essa era uma condição que sabíamos que poderia acontecer na volta".
"Já que as escolhas que tínhamos era isso ou não correr, acho que todos aceitamos essas condições".
"Está longe de ser o ideal, mas são tempos inéditos e é apenas uma semana em nossas vidas. A situação pelo mundo parece estar melhorando, estamos vendo mais corridas sendo anunciadas. E a Hungria e uma pista que gostamos. Com sorte iremos bem".
O chefe da Haas, Gunther Steiner, aceitou que as restrições não são ideais, mas sentiu que, por durarem apenas uma semana, não seria um desafio tão grande.
"Eu sei que não é o que vocês querem ouvir, que não é possível sair", disse. "Mas é uma corrida só e acho que precisamos ver o lado positivo, que podemos correr. Devemos respeitar as normas e o que eles nos dizem. Então não vejo problemas com isso".
O chefe da McLaren, Andreas Seidl também disse que o problema do confinamento era uma questão menor em comparação com a crise que a F1 achou que teria que enfrentar, quando a paralisação ameaçava o futuro de diversas equipes.
"Acho que o confinamento no hotel não é o maior problema", disse. "Entendemos que precisamos seguir as restrições, e também entendemos que é muito importante termos essas corridas".
"Após a crise que passamos, em especial a da McLaren, acho que junto com esse momento positivo na equipe, estou confiante que podemos sair disso em boa forma".
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