Renault crê em falta de recursos para lutar pelo título
Equipe planeja ampliar instalações e contratar pessoal para disputar temporada 2018 com mais força
Equipe de Fórmula 1 ainda não recrutou mais funcionários e aumentou sua infraestrutura para o nível que considera apropriado, disse Cyril Abiteboul.
Renault voltou à Fórmula 1 depois de comprar a Lotus e competir em 2016 como uma equipe nova, mas apesar disso, acredita-se que a equipe ainda tenha nas mãos a infraestrutura para lutar pelo título.
O gerente da equipe, Cyril Abiteboul, assegurou que ainda não têm o que é necessário em diferentes departamentos e instalações para alcançar um bom ritmo.
"Nós crescemos muito na área de engenharia e tecnologia, e o que deve acontecer agora é, sem um crescimento similar, nos mantermos compatíveis com o potencial de engenharia. Seções como o escritório de design ou o escritório de produção, onde somos muito pequenos e temos um longo atraso em comparação com o que poderíamos fazer na aerodinâmica", disse o francês. "O crescimento da equipe será feito quando concluirmos a expansão do prédio, onde teremos um escritório de design maior, porque agora temos uma limitação de espaço", completou.
"Nós também devemos realizar novas obras, vamos produzir nossa própria caixa de câmbio e outros componentes para o próximo ano, que é um grande projeto, com mais espaço e mais gente dedicada a isso. Então, percebemos que o crescimento deve continuar".
A Renault fez pouco progresso em 2016, tendo recuperado o controle da Lotus no final da temporada anterior, visando neste ano fazer progressos significativos.
Nona no campeonato de construtores no ano passado com apenas oito pontos, na atual temporada está na oitava posição com 26, com objetivo de atingir a quinta posição até o final de 2017.
"Se tentarmos imaginar um oleoduto, há um começo desse oleoduto e precisamos de um pouco de tempo para preencher e obter projetos e conceitos, para que ele cresça", disse ele.
"Isso é exatamente o que está acontecendo, nós enchemos primeiro o tubo com investimentos, equipamentos, pessoas, e depois ideias, projetos e conceitos, de modo que, no final, se converta em talento”.
"Isso sempre exigirá um pouco de tempo, mas o bom é que, uma vez que começa, na teoria não vai parar”.
Enquanto a Renault continua a recrutar pessoal e expandir as instalações, Abiteboul disse que a F1 precisa tomar medidas para evitar que as equipes voltem a ser muito grandes.
"Terá que crescer de forma controlada, porque francamente não temos como ampliar nossa estrutura para 800 ou 900 trabalhadores. Eu não acho que seja razoável".
"Não é uma questão de recursos financeiros, também é uma questão de estratégia de longo prazo, porque eu acho que o ponto mais sensível para a equipe é de cerca de 650 funcionários. E a previsão para o próximo ano já está acima desse número", concluiu o chefe da Renault.
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