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Rosberg acredita que ainda terá muitas disputas com Hamilton como no Bahrein

Alemão admite que preferiria andar sozinho na ponta, mas exalta respeito entre os dois "desde os 12 anos"

Nico Rosberg admite que bem que preferiria liderar todas as corridas do começo ao fim e sequer ver o companheiro Lewis Hamilton no retrovisor, mas sabe que a chance de vermos mais batalhas intensas como a do GP do Bahrein é muito maior.

O líder do campeonato fez uma análise positiva da briga, da qual o inglês acabou saindo vencedor. “Se eu tivesse escolha, preferiria estar bem na frente, mas não é isso que deve acontecer, o que não tem problema nenhum. Foi uma batalha que curti muito e corridas de carro são assim. Não cabia uma mão entre os pneus.”

Sobre sua atuação, Rosberg considera que chegou no limite do que poderia fazer para passar Hamilton.

“Não há nada específico, são coisas pequenas que posso fazer melhor no futuro. Acho que ataquei muito, mesmo quando não estava em posição de fazer isso. Se tivesse atacado mais, poderíamos não ter terminado a corrida.”

Em relação às defesas do companheiro, apenas em uma oportunidade, quando chegou a reclamar via rádio, viu Hamilton passando do limite. “Acho que houve muito respeito. Só achei que ele me jogou para fora meio de repente, daí é mais difícil tirar o carro. Quando você tem o lado de dentro, a curva é sua, e todas as vezes eu só consegui emparelhar e a preferência era dele. Só achei excessivo uma vez que ele veio para cima de mim de repente e por isso reclamei no rádio.”

Na verdade, duelar com Hamilton está longe de ser uma novidade para o alemão, que se encontrou com o inglês em diversas oportunidades desde os tempos de kart.

“Não é a primeira vez que tivemos uma batalha tão próxima na pista. Isso acontece desde que tínhamos 12 ou 13 anos. Mesmo havendo discussões mais sérias depois, nós sempre seguimos adiante. Isso sempre funcionou e acho que vai continuar funcionando no futuro.”

Mesmo salientando que não ficou nada feliz com o segundo lugar na última prova, Rosberg lembrou que mostrou uma evolução em termos de ritmo em relação à Malásia, quando ficou bem atrás do companheiro.

“No Bahrein, eu tinha a vantagem em termos de ritmo e isso é encorajador. Porém, aqui vai ser muito diferente do Bahrein, porque é a dianteira que limita o acerto e temos de nos adaptar a isso.”
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