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Fórmula 1 GP da Hungria

“Trabalhador”, Button se vê na melhor fase em seu 200º GP

Animado para correr na Hungria, onde venceu primeira prova, inglês admite que só precisa melhorar as classificações

Button completa seu 200º GP no palco de sua primeira vitória

Os outros despistam, mas o primeiro a se colocar fora da disputa pelo campeonato deste ano foi o atual quinto colocado, Jenson Button. Questionado pelo TotalRace se preferiria chegar à Hungria lutando pelo título, mas com a certeza de que teríamos uma corrida monótona, em comparação à situação em que se encontra agora, o piloto da McLaren balançou.

“Lutar pelo campeonato é sempre melhor, mas, pensando corrida após corrida, chegar aqui imaginando que não teremos uma equipe com uma grande vantagem é animador. É um circuito divertido de se correr, tanto no seco quanto no molhado. Com as mudanças que tivemos no regulamento, deve ficar mais fácil ultrapassar. Estou animado para este final de semana. É um grande marco para mim, meu 200º GP, e espero que seja uma boa corrida.”

A marca histórica, ao mesmo tempo em que o faz colocar em perspectiva sua carreira, também o faz sentir o peso da idade.
  
“Acho que eu sou o 17º em número de GPs (é o 11º e, até o final da temporada, empatará com Andrea de Cesaris em oitavo). Acho que estou muito velho. Tenho 31. Mas, para o piloto, o número de GPs não conta muito. É algo que traz várias lembranças, boas e ruins, algo que tendemos a esquecer com o tempo. Não costumamos lembrar do que já conquistamos, porque vivemos o momento e projetamos o que pode acontecer.”

Em clima de retrospectiva, Button se define em apenas uma palavra. “Trabalhador. Acho que é um bom termo para usar.”

O inglês afirmou que se sente no melhor momento da carreira aos domingos, mas reconhece que ainda tem o que aprender para tirar tudo do carro em uma volta.

“Em termos de ritmo de corrida, definitivamente estou no pico da minha forma. Entendo muito bem o carro e os pneus, sei como tirar um bom resultado do carro. Na classificação, acho que é importante se sentir à vontade. Acho que estou fazendo um trabalho melhor este ano, mas ainda não é bom o suficiente. É algo em que tenho de trabalhar, porém não tira meu sono.”

O que deve estar tirando o sono do piloto da McLaren são os problemas que vem tendo com o carro. Mesmo com dois abandonos seguidos – o que não acontecia com o inglês desde os tempos difíceis de Honda em 2008 – e uma corrida problemática na Espanha, Button continua animado para Budapeste, palco de sua primeira vitória, em 2006.

“A última vez que sorri de verdade foi no Canadá. Depois, tive um problema no Kers em Valência, fiz oito pontos, e não terminei as outras duas corridas. Oito pontos em três provas é muito pobre em um campeonato no qual todos parecem ter confiabilidade. É difícil lutar com os outros sem confiança, mas vamos esquecer isso: estamos em Budapeste e é um circuito no qual realmente adoro pilotar.”

(colaborou Luis Fernando Ramos, de Budapeste)

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