Verstappen: Progresso da Honda está testando a durabilidade da Red Bull


Piloto holandês terá Alexander Albon como companheiro a partir do GP da Bélgica
Autor de sua primeira pole position no GP da Áustria (relembre em galeria especial no fim desta matéria), Max Verstappen acredita que o progresso do motor Honda permite que a Red Bull teste a durabilidade de suas próprias peças mais do que quando a equipe era impulsionada pela unidade de potência da Renault.
A equipe austríaca de Fórmula 1 mudou para os motores Honda em 2019, após 12 temporadas com a Renault. Depois do tetracampeonato entre 2010 e 2013, a parceria teve cinco anos de dificuldade na era V6 turbo-híbrida.
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Em 2019, a Honda impulsionou Verstappen a duas vitórias até agora e teve confiabilidade exemplar. O piloto de 21 anos também disse que o progresso teve um benefício adicional para a Red Bull.
"Sim, nós tivemos falhas mecânicas do carro e não da unidade de energia no ano passado, mas elas também vieram porque nunca tivemos a confiabilidade para testar até o limite", disse o holandês.
"A Honda está evoluindo muito e então nós também descobrimos nossos limites das peças do carro, algo que nunca tivemos antes. Não tínhamos ideia se o carro era forte o suficiente e só descobríamos quando havia um abandono, então toda a preparação está muito melhor. O carro e a unidade de potência são muito confiáveis”.
Vencedor nas etapas da Áustria e da Alemanha, Verstappen completou todos os GPs nesta temporada até o momento e não terminou abaixo de quinto, algo que nenhum outro piloto conseguiu. "A Honda é vencedora, nós somos vencedores e todos queremos ganhar juntos, por isso queremos sempre tirar o melhor proveito”, comentou.
A Red Bull perde para a Ferrari por 44 pontos no campeonato de construtores, apesar de Verstappen ser a terceira na competição de pilotos. A diferença se deve à má fase de Pierre Gasly, que marcou só 63 pontos contra 181 de Verstappen.
As dificuldades do piloto francês fizeram com que ele fosse rebaixado para a Toro Rosso. O substituto é o novato tailandês Alexander Albon, que será o novo companheiro de Verstappen. Já Gasly volta à equipe júnior, ao lado do russo Daniil Kvyat.
Apesar das movimentações, Verstappen ainda não tem certeza se a Red Bull realmente superou a Ferrari como a segunda melhor equipe da F1 no momento, apesar da forma impressionante nos últimos GPs.
"Parece que conseguimos executar o fim de semana melhor do que eles e conseguimos os resultados de volta", disse Verstappen. "Mas eles ainda são muito rápidos em pistas com retas mais longas. Ainda não está muito claro onde estamos: segundo ou terceiro. Uma coisa é certa, a Mercedes ainda está à frente e é isso que temos que mirar”.
1. Sebastian Vettel, Toro Rosso, GP da Itália de 2008: 21 anos, 02 meses e 11 dias

Foto de: Steve Etherington / Motorsport Images
2. Charles Leclerc, Ferrari, GP do Bahrein de 2019: 21a 05m 15d

Foto de: Glenn Dunbar / Motorsport Images
3. Fernando Alonso, Renault, GP da Malásia de 2003: 21a 07m 23d

Foto de: Renault F1
4. Max Verstappen, Red Bull, GP da Hungria de 2019: 21a 10m 05d

Foto de: Andrew Hone / Motorsport Images
5. Rubens Barrichello, Jordan, GP da Bélgica de 1994: 22a 03m 05d

Foto de: Sutton Motorsport Images
6. Lewis Hamilton, McLaren, GP do Canadá de 2007: 22a 05m 03d

Foto de: XPB Images
7. Andrea de Cesaris, Alfa Romeo, GP dos Estados Unidos-Oeste de 1982: 22a 10m 04d

Foto de: Sutton Motorsport Images
8. Nico Hulkenberg, Williams, GP do Brasil de 2010: 23a 02m 19d

Foto de: Glenn Dunbar / Motorsport Images
9. Robert Kubica, BMW Sauber, GP do Bahrein de 2008: 23a 03m 30d

Foto de: Glenn Dunbar / Motorsport Images
10. Jacky Ickx, Ferrari, GP da Alemanha de 1968: 23a 07m 03d

Foto de: Sutton Motorsport Images

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Sobre esta matéria
Categoria | Fórmula 1 |
Pilotos | Max Verstappen |
Equipes | Red Bull Racing |
Autor | Scott Mitchell |