Whiting: limite de Singapura foi “desperdício de tinta”
Diretor de provas da F1, Charlie Whiting classificou o ajuste no circuito de Marina Bay durante a realização do GP de Singapura como “totalmente ineficaz”.
Após conversas no briefing dos pilotos após o primeiro treino livre da prova, a FIA adicionou uma linha do lado externo da zebrada curva 7. A intenção era dar uma indicação visual do limite da pista para evitar que os pilotos extrapolassem as regras.
“Falando de forma honesta, acho que foi um desperdício de tinta”, disse Whiting.
“Olharemos uma solução diferente para o ano que vem, mas isso simplesmente não era possível depois da sexta-feira. Acho que, na classificação, a menos que ela tenha atuado como um impedimento, o que eu duvido, eles estavam indo dois metros antes da linha.”
“Suspeito que era mais rápido ficar na zebra, mas não passar dela.”
Os carros cruzaram a linha somente em duas ocasiões durante a corrida, ambas de forma não intencional e durante disputas por posição.
“Eram só dois carros brigando e absolutamente não era nada para se preocupar”, disse WHiting.
Uma outra e mais significativa mudança em Singapura teve um efeito indeterminado. O setor das curvas 16 e 17, famoso pela batida proposital de Nelsinho Piquet durante a corrida de 2008, foi reajustado para criar uma maior fluidez.
A revisão do traçado deixou a pista dois metros mais curva, mas os pilotos ficaram se mostraram divididos na conclusão se a pista ficou mais rápida. Independentemente disso, a mudança fez com que o recorde anterior da pista fosse resetado. Assim, a honra ficou com Kevin Magnussen, com 1min41s905.
“Não acho que isso [a redução da pista] tenha significado algo em termos de tempo de volta”, disse Whiting.
“Não daria para atribuir o recorde aos dois metros a menos, tenho certeza. Você ainda pode traçar comparações [com o recorde anterior], apesar de que, para efeito de tempo, essa é uma nova pista, e, portanto, esse é um novo recorde.”
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