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Williams explica erro na estratégia de Massa na Rússia

Equipe esperava que os pneus macios fossem muito melhores do que os médios, mas isso não aconteceu

A Williams tentou uma estratégia diferente para reverter uma classificação ruim e dar a Felipe Massa as ferramentas para se recuperar do 18º lugar no grid do GP da Rússia. Mas a tática de parar logo na primeira volta para colocar os pneus macios e ir até o final da prova acabou não funcionando e o brasileiro terminou fora da zona de pontuação, em 11º.

[publicidade] Questionado pelo TotalRace, o chefe de operações, Rob Smedley, explicou que a aposta falhou por dois fatores: a inesperada vantagem do pneu médio sobre o macio e o tempo que Massa ficou preso atrás da Force India de Sergio Perez.

“Nós esperávamos ver o mesmo tipo de diferença entre os compostos que tínhamos visto nos treinos livres, com o macio sendo cerca de 1s mais rápido que o médio”, reconheceu o britânico. “Além disso, tínhamos visto mais degradação no médio. E, como a degradação no macio era muito baixa, esse era um padrão que nunca se alterava. Por isso decidimos tirá-lo do pneu médio o mais rápido possível.”

A tentativa da Williams, então, era minimizar o tempo de Massa com o pneu médio. Porém, na corrida, o exemplo de Nico Rosberg, que trocou os macios pelos médios no mesmo momento em que Massa fez exatamente o inverso e chegou até o final sem precisar parar no box novamente, como teve de fazer o brasileiro, se mostrou mais eficiente.

“O que temos de analisar agora é se o pneu macio era tão rápido e se degradava tão pouco quanto esperávamos antes da prova, em comparação ao médio. Você sempre tomaria uma decisão diferente olhando depois, mas é por isso que somos pagos para tomar decisões antes, e não depois”, salientou o engenheiro.

Apenas descontados os cerca de 30s de perda pela segunda parada, Massa chegaria em sexto, à frente de Fernando Alonso.

“Acho que as coisas estavam caminhando de acordo com os planos até que ele ficou preso atrás de Perez, esse foi o problema. Sem isso, conseguiríamos chegar nas Ferrari e nas Red Bull, pois tínhamos o ritmo para isso. Infelizmente, ficar preso atrás da Force India por mais de 50% da corrida acabou com nossa chance de fazer isso.”
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Fórmula 1
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