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Wolff afirma que conversas para comandar a F1 nunca avançaram: “A Ferrari não teria aceitado isso”

O chefe de equipe da Mercedes, no entanto, disse que Domenicali é a pessoa certa para o cargo de CEO da F1

Toto Wolff, Executive Director (Business), Mercedes AMG

Foto de: Steve Etherington / Motorsport Images

Antes da Liberty Media oficializar a contratação de Stefano Domenicali como o novo CEO da Fórmula 1, haviam rumores de que Toto Wolff estava sendo considerado para a vaga. Mas o chefe da Mercedes disse que as negociações iniciais "nunca foram a lugar nenhum", mas duvida que a Ferrari o teria permitido liderar a categoria.

O anúncio da Liberty Media veio na última sexta (25). O ex-chefe da Ferrari assumirá o posto a partir de janeiro, substituindo Chase Carey, que se tornará diretor não-executivo após quase quatro anos no cargo, tendo assumido no lugar de Bernie Ecclestone como CEO em janeiro de 2017.

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Wolff estava regularmente ligado a uma mudança para a Liberty nos últimos anos como parte do futuro plano de liderança após a saída de Carey.

Questionado se alguma vez colocou seu nome a disposição para o cargo principal da F1, Wolff disse que não, e que as primeiras conversas com o CEO da Liberty Media, Greg Maffei, não foram muito longe.

“Não, não fiz", disse Wolff. “Acho que todo mundo sabe que houve algumas discussões iniciais com Greg, e isso nunca foi a lugar nenhum. Nós nos damos bem. Eu respeito muito Greg Maffei pelo que ele conquistou”.

“Mas adoro onde estou, e descobri que adoro o cronômetro, a competição e as corridas, que onde estou hoje, co-proprietário da equipe com a Mercedes, tenho de me beliscar todos os dias”.

“No final, não teria ido a lugar nenhum, porque a Ferrari não teria aceitado isso”.

Os vínculos de Wolff com o trabalho na direção da F1 levaram a preocupações levantadas por rivais, incluindo a Ferrari, cujo CEO Louis Camilleri disse em dezembro que qualquer membro chave de equipe assumindo uma função no campeonato "criaria automaticamente conflitos de interesse, percebidos ou não”.

As preocupações levaram a um acordo de que ninguém poderia ser indicado pela série se tivesse trabalhado para uma equipe nos últimos dois anos.

Wolff disse que sabia que a Ferrari nunca aceitaria que ele assumisse a F1, mas entendeu sua posição e pensamento.

“Isso é OK, eles têm esse direito”, disse Wolff. “Eu respeito, absolutamente. Eu provavelmente teria os mesmos pensamentos. No final, talvez uma decisão diferente, porque você tem que ter o melhor cara para dirigir o esporte”.

“Mas eu acho que eles têm o melhor cara hoje. Stefano é o cara ideal”.

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