Wolff: lidar com briga Hamilton/Rosberg "às vezes cansa"
Chefe da Mercedes reconhece que incidentes entre pilotos da equipe tem gerado estresse nesta temporada, mas ressalta que o preço pago pelo sucesso na Fórmula 1 compensa
A Mercedes tem dominado a temporada 2016 da Fórmula 1, assim como fez nos dois anos anteriores. Embora o time alemão tenha deixado de vencer apenas uma corrida neste ano até o momento, a campanha não tem se passado sem certa dose de drama.
Colisões entre Nico Rosberg e Lewis Hamilton na Espanha e na Áustria, além do aumento da tensão após um lance na largada do GP do Canadá foram suficientes para que a equipe impusesse medidas para se certificar que os pilotos não se envolvam em confusões no futuro.
Embora reconheça que os incidentes geraram um estresse desnecessário, Toto Wolff, chefe da Mercedes, crê que é melhor enfrentar tais situações do que não ser competitivo.
"Olho para a primeira metade da temporada e a avalio como positiva, pois vencer quase todas as corridas é, sem dúvida, algo que esperávamos alcançar", disse o dirigente ao Motorsport.com quando questionado sobre os altos e baixos da primeira metade da temporada 2016.
"As controvérsias e rivalidades certamente não são coisas fáceis de se lidar. Aceitamos isso e sabemos que isso acontece devido ao fato de que temos dois pilotos de ponta e fornecemos a eles equipamentos e oportunidades iguais", afirmou.
"Mas esse estresse consome muito do nosso tempo e pode nos afetar a longo prazo. Pelo lado positivo, se isso não acontecer todo final de semana, é mais um ingrediente da narrativa desta temporada", destacou.
"Tenho um sentimento bem claro em relação a isso: preferia evitar isso e as manchetes consequentes, preferindo vencer corridas. Mas acho que estamos na indústria do entretenimento, não?", indagou.
"Se os companheiros de equipe estão sempre na mesma fila do grid e acontecer de ser a primeira fila - o que vai nos levar a vencer corridas e o campeonato - então toda a confusão fica para trás. No próximo ano, será totalmente diferente - pode ser uma batalha entre quatro, seis ou mais pilotos, o que poderá separar nossos pilotos", ressaltou.
"Então ter o problema que temos neste ano é um 'bom' problema de se ter, mas é um problema que às vezes cansa", completou.
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