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Confira alguns dos patrocínios mais icônicos do automobilismo

O automobilismo é também uma valorizada vitrine para os patrocinadores divulgarem suas marcas e algumas parcerias entre anunciantes, carros e pilotos se tornaram lendárias

Ayrton Senna, Damon Hill

Ao longo da história do automobilismo, algumas parcerias entre patrocinadores, equipes e carros ficaram marcadas na memória dos fãs de corridas. Confira a seguir alguns dos principais exemplos que transformaram marcas e carros em uma coisa só.

Relação entre a marca de cigarro John Player e a F1 começou na Lotus, em 1972, com Emerson Fittipaldi e teve outros grandes pilotos. O preto e dourado brilhou também em 85, com Ayrton Senna e seu capacete amarelo.
Nove títulos foram vencidos com uma McLaren patrocinada pela Marlboro. A parceria vitoriosa começou em 1974 com Emerson Fittipaldi, seguido de James Hunt (1976), Niki Lauda (1984), Alain Prost (85, 86 e 89) e Senna (88, 90 e 91).
A marca italiana Benetton esteve com a Tyrrel, Alfa Romeo e Toleman antes de ter sua equipe em 1985. Thierry Boutsen (foto) teve vários pódios, mas o brilho veio com o bi de Michael Schumacher em 94 e 95.
A imobiliária japonesa Leyton House patrocinou a March (na foto com Mauricio Gugelmin) antes de comprá-la.  O auge foi no GP da França de 1990, quando Ivan Capelli liderou e quase venceu.
Após patrocinar a Zakspeed na segunda metade dos anos 80, a West acertou o patrocínio da McLaren de 1997 a 2005, colocando a marca de cigarro no mapa. O bi de Mika Hakkinen em 98/99 marcou a parceria.
A petrolífera Elf foi parceira constante de Ken Tyrrel na F1, razão pela qual seus carros quase sempre tiveram a cor azul da França. A Elf estava no tri de Jack Stewart (69, 71 e 73) e na curiosa Tyrrel de seis pneus em 1976.
State Express 555 é uma marca de cigarro do Reino Unido que ficou muito conhecida na Ásia. Sua associação com a equipe Subaru começou em 1993 e foi até 2004, rendendo títulos em 95 (na foto com Colin McRae), 2001 e 2003.
Ao juntar o Porsche 917 com as cores e o patrocínio da petrolífera Gulf formou-se um ícone que ficou imortalizado no filme
A Miller esteve associada com a equipe Penske por mais de 25 anos, sobretudo na NASCAR, mas a combinação branco/dourado marcou a Indy, aqui no carro de Danny Sullivan.
Nas motos, a petrolífera espanhola Repsol começou sua parceria com a Honda em 1995 e segue forte até hoje. Dupla já produziu campeões como Alex Criville, Valentino Rossi, Nicky Hayden (foto), Casey Stoner e Marc Marquez.
O vermelho/branco da rede americana Target marcou os carros de Chip Ganassi na década de 90 com títulos de Jimmy Vasser, Alex Zanardi e Juan Pablo Montoya. A parceria de 27 anos termina em dezembro próximo.
A Martini & Rossi entrou no automobilismo em 1962. Apesar das vitórias com a Porsche em Le Mans nos anos 70,  foi com a Lancia a partir dos anos 80 que o branco com listras vermelhas e azuis ficou marcado.
Na era dourada das 500cc, Kevin Schwantz e a Suzuki estampada com a marca de cigarros Lucky Strike marcaram época e venceram o Mundial de 93.
Shell e Penske estão juntos há muitos anos. A marca Pennzoil apareceu em 1983. Venceu as 500 Milhas de Indianápolis em 84 com Rick Mears (foto) e em 88. Segue ainda hoje com Helio Castroneves, na Indy, e Joey Logano na NASCAR.
A gigante japonesa Canon se juntou à Williams na segunda metade da década de 80 e com ela obteve títulos em 87, 92 e 93. Na foto, Keke Rosberg na Austrália, em 1985.
A marca de cigarros Gitanes (e logo com imagem de uma cigana) estampou os carros da Ligier, ex-Matra. A combinação venceu oito GPs antes da Gitanes dar lugar à Gauloises, sua marca-irmã.
A Red Bull entrou na F1 patrocinando a Sauber de 95 a 2004 e virou uma equipe própria em 2005 ao comprar a Jaguar da Ford. Venceu quatro campeonatos. Também comprou a Minardi, em 2006, que virou Toro Rosso.
O branco e azul escuro da parceria entre Brabham e Parmalat ficou conhecido por mais de uma década nos anos 80. As vitórias de Nelson Piquet a bordo do BT52 são igualmente inesquecíveis.
Em 1996, o amarelo da marca de cigarros Benson & Hedges chegou à Jordan. O carro com o desenho de uma cobra foi um dos mais marcantes. Na imagem, o piloto Heinz-Harald Frentzen, que quase ganhou o título em 99.
Os cigarros KOOL se juntaram à equipe Green em 1997, mas foi com Paul Tracy e Dario Franchitti a bordo por cinco temporadas (98 a 2002) que o verde e branco marcou época na Indy.
Gauloises teve três temporadas como patrocinador master da equipe Yamaha, duas delas dominadas por Valentino Rossi . Nada menos do que 20 triunfos do Doutor aconteceram na moto azul em 2004/05.
Mark Martin venceu 35 provas com a equipe Roush na NASCAR, mas os anos 90 com o patrocínio da Valvoline foram os mais memoráveis.
Às vezes não é necessário nada sensacional ou uma cor extravagante para fazer sucesso. Bobby Rahal foi bi na Indy em 86/87 e cravou a cervejaria Budweiser e o carro vermelho.
Após alguns modelos exóticos e ineficientes, o modelo A3 da equipe britânica Arrows chamou a atenção pela bela combinação de cores e o dourado da cervejaria alemã Warsteiner.
Jacques Villeneuve levou a equipe Forsythe à glória com o título da Indy em 1995, eternizando o carro azul claro com a marca de cigarros Players que teve Greg Moore (foto) e Alex Tagliani entre outros.
A equipe Shadow entrou na F1 em 1973 e logo de cara chamou a atenção pela cor preta dos carros. Infelizmente, time ficou marcado por tragédias com as mortes de Peter Revson, em 74, e Tom Pryce, em 77.
Sucessora da Tyrrel, a equipe BAR carregava o nome da empresa British American Tobacco, que anunciava suas marcas 555 e Lucky Strike em dois carros distintos. Quando a FIA proibiu isso, a equipe fez um mix entre as duas marcas.
Considerado o Rei das Cores, Richard Petty dominou a NASCAR como piloto por 20 anos e seu legado permanece. A marca STP e as cores azul e vermelha casaram perfeitamente.
O Lancia Stratos de 1976 permanece como um dos mais icônicos carros de rally, sobretudo pela combinação das cores e da logomarca da companhia aérea Alitalia.
O amarelo da Camel patrocinou carros da F1 e motos como a Yamaha, tornando-se sinônimo de automobilismo nos anos 80. Mas foi com a Peugeot que a logo do camelo casou melhor nas areias do Rally Dakar.
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